
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
Fazia tempo que queria conhecê-lo. Francisco de Almeida é desses artistas em que obra e existência se confundem, é sui generis por essência.
O dourado do pai ourives se mistura à religiosidade da família, criando céus onde anjos e santos flutuam junto a figuras místicas e, talvez, profanas. Seriam bruxas, monstros, magos? Ninguém sabe.
Noite da terça-feira, por ocasião da abertura da exposição "100 Anos da Semana de Arte Moderna em Acervos do Ceará", no Espaço Cultural Unifor, tive alegria de encontrá-lo, firme, leve, batalhando contra a doença que insiste em levar seus movimentos. Respira arte e humanidade.
Vive uma fase de reconhecimento, como escrevi aqui dias atrás. O menino de Crateús está com curadora internacional, recebendo em vida os louros pela sua mente imensa, livre no espaço das fés, das crenças e das mandingas obscurecidas pelo preconceito. Tudo bem longe do falso e hipócrita maniqueísmo que insiste em enquadrar o mundo.
Não poderia ter havido um dia melhor para este cruzamento físico e mental entre arte e realidade, que há tempos eu aguardava...
Caiu bem na data em que vazou o áudio do ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, formalizando um conchavo com colegas pastores indicados por Bolsonaro como prioritários nas liberações de verbas do MEC. Sem justificativas plausíveis, motivos técnicos, dados, planilhas, nada. Entregar porque é assim, o rei mandou.
A união de política e religião, historicamente, não faz bem para nenhuma das partes. Mas, apesar do acúmulo das experiências, o século XXI, no Brasil, esqueceu disso. Estamos imersos entre orações e transferências milionárias, até barra de ouro emergiu do esgoto sacro.
Nada contra a fé de ninguém. Espiritualidade é um vetor a se respeitar sempre. Mas não há mais tempo para certos expedientes no País, especialmente num cenário de pandemia e guerra. Reerguer o Brasil demanda um pacto social, colaborativo e encabeçado por quem entende das áreas na gestão pública, com o apoio de todos. Não é sobre candidatos, é esperançar o futuro.
Anjos e demônios juntos, só na arte. Na vida, cidadãos, apenas.
Cenas da vernissage acima...
Rochele Pouchain (diretora administrativa) e Carlos Holanda (diretor comercial) em clima de comemoração pelos 90 anos da Pouchain Impressos, gráfica que resguarda em sua trajetória momentos marcantes da história do Estado. Hoje o grupo está em sua terceira geração, atuando nos segmentos editorial, promocional e se tornando referência, também, no segmento de embalagens, resguardando os mesmos valores do casal fundador, Jeannette Pouchain e Antonio Ramos. Sucesso!
Ingrid Ferreira, Mardonio Barros e Paulo Victor Feitosa
A produtora cearense Quitanda Soluções Criativas, responsável por projetos como Festival Elos e Acordes do Amanhã, lançará hoje, com a Enel Brasil e o Governo do Estado do Rio de Janeiro, os programas Cine+, Laboratório Cidades Criativas e Escolas Criativas, a serem realizados na capital carioca. À frente, os cearenses e sócios Ingrid Ferreira, Mardonio Barros e Paulo Victor Feitosa.
Mariana e Regis Oquendo Nogueira reuniram a família para tarde colorida comemorando os quatro aninhos de Otto, o filho mais novo do casal, irmão de Leonardo e Daniel. Patrulha Canina foi o tema da festa. Seguem registros...
Sete novos desembargadores do Tribunal de Justiça do Ceará tomarão posse hoje, a partir de 16 horas, durante sessão do Pleno na Escola Superior da Magistratura do Ceará. Serão empossadas as magistradas juízas de carreira Rosilene Ferreira Facundo, Jane Ruth Maia de Queiroga, Sílvia Soares de Sá Nóbrega e Andréa Mendes Bezerra Delfino, eleitas no último dia 17 pelo critério de merecimento. Por antiguidade, foram escolhidos os juízes Carlos Augusto Gomes Correia, José Evandro Nogueira Lima Filho e Maria Ilna Lima de Castro.
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