
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
Dos conselhos que a humanidade adotou como lemas de vida, talvez o mais trivial e popular seja aquele que diz: não resolva nada com raiva.
Quem nunca ouviu ou disse isso a um amigo? Em briga de casal é clássico! Se os dois estão com a cabeça quente, não se escutam os argumentos, o espírito é o de ganhar a briga.
Um casamento feliz e duradouro vai às vezes por água abaixo porque, motivados pela ira, os cônjuges falam o que não deviam, magoam, humilham. Sai o ser humano, entra o bicho lutando pela sobrevivência.
Estava vendo neste domingo as manifestações pelo Brasil, dos dois lados. Lendo os cartazes, ouvindo os discursos e senti exatamente isso: falta de esperança e sobra de fúria. O que move não é a construção, a busca coletiva, mas a sede de destruição do outro, do inimigo. Os microfones exalam ódio e passado.
Ao mesmo tempo em que adoraria fechar os olhos e só acordar depois do pleito, penso como seria providencial termos mais tempo para arrefecer a atmosfera de cólera até lá. Reprogramar as mentes, impor aos candidatos uma agenda propositiva clara, sem populismos baratos. Debates, longos debates ao vivo.
Ouvir com calma como serão resolvidos os problemas da economia, do desemprego, da inflação massacrante, dos déficits educacionais acumulados na pandemia, da violência urbana e contra segmentos sociais desfavorecidos.
Entender qual o caminho para uma repactuação entre as instituições nacionais, mas sem destruí-las. Voltar a acreditar num futuro melhor...
Não estou sendo inocente, sei que a política é bélica, mas, ao mesmo tempo, a baixa adesão nas ruas demonstra que há uma massa desconectada, desesperançosa, exausta e sem fé.
Pior do que enfrentar momentos difíceis é perder a crença no amanhã, deixar a raiva preponderar sobre todos os sentimentos, em especial sobre o senso de coletividade, o "nós", em falta. Agora, Carnaval para vocês...
Noites de brilho
Turminha de cearenses chegada à badalação voltou ao Rio de Janeiro, neste fim de semana, para o Baile da revista Vogue, no Copacabana Palace, seguido do desfile das escolas de samba campeãs, na Sapucaí, com direito a muitos closes com famosos no Camarote N1. Como já escrevi algumas vezes, não teve Carnaval esse ano no Brasil, porque, na verdade, continua acontecendo. Por aqui, no sábado tem Bloco Luxo da Aldeia no BNB Clube e dia 11 de junho Carnaval da Saudade, seguido do Fortal em julho... Que dia vai ser a Quarta-Feira de Cinzas, alguém sabe? Seguem cenas de brilho nas noitadas cariocas...
(Foto: Agência Brazil News e Leca Novo)Antonio Oliva, o sucessor do pai, Victor Oliva, à frente do Camarote N1
(Foto: arquivo pessoal)Bruno Parente, Vinicius Machado, Xand Avião e Isabelle, Marco Abreu e Renato Thomaz no desfile das campeãs do concorrido Camarote N1
Evidência
Empresária e influenciadora digital Isabele Temóteo muito elogiada pela produção para o Baile da Vogue. Trajou vestido de Lino Villaventura e joias Diamond Design. Stylist Marco Abreu assina a composição do visual.
Sociedade, política, tendências. Tudo junto com uma pitada de bom humor. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.