
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
Senti-me num filme dos anos 40, 50. O estilo Art Déco do prédio com aqueles átrios e o corrimão em madeira, mobiliário conservado, o elevador com ascensorista.
Tocava a banda Militar da 10ª Região. Tem quem ache kistch esse estilo de formação musical. Eu ouviria por horas...
Bateu uma nostalgia de um passado que nem vivi. Militares com suas fardas e medalhas, civis em passeio completo, aqueles janelões e os arcos e curvas do imóvel inaugurado em maio de 1940.
Falo da cerimônia anual de homenagem ao Exército Nacional por parte da Federação das Associações do Comércio, Indústria, Serviços, Agropecuária do Ceará (Facic) e os setores produtivos representados por suas entidades. Foi na noite da quarta-feira, no Palácio do Comércio, Centro.
Presidente da Federação, Francisco de Assis Barreto de Sousa enfatizou em seu discurso a importância da democracia e das instituições nacionais para a garantia da estabilidade necessária ao bom ambiente de negócios (público presente), e do crescimento do País, incluindo em sua fala um necessário combate "à desigualdade social e cultural".
Comandante da 10ª Região Militar, general de divisão André Luiz Ribeiro Campos Allão traçou panorama sobre os muitos braços de ação do Exército Brasileiro, com destaque à figura emblemática de Duque de Caxias, patrono da instituição de Estado.
Momento vivido e que deveria ser reproduzido em todas as escolas: o desfile das bandeiras nacionais, desde 1500, contando, portanto, todas as etapas desde o Brasil colônia, uma aula de história ilustrada.
Na solenidade da Facic ainda teve um plus, foi na voz da cerimonialista Norma Zélia, que torna imponente e importante até uma conversa em fila de supermercado.
Acordei ainda envolto ao espírito de patriotismo, que não se encontra apenas nos palácios e nas autoridades, mas em todos nós, posto que somos filhos do mesmo Brasil, apesar dos que tentam misturar essa condição indelével a partidos e momentos políticos passageiros...
Daí que fui ler no O POVO de ontem artigo do advogado Hélio Leitão, retomando a trajetória do advogado e jornalista Luiz Gama, figura importante para o processo de abolição da escravidão no País, mas que, segundo frisou, não recebeu o devido reconhecimento nos livros e na memória - fica a sugestão para cineastas, biógrafos...
As perspectivas dos discursos da solenidade citados e do texto comentado partem de três olhares completamente diferentes, dando apenas exemplo de como a forma de amar e defender o "Impávido Colosso" é múltipla, por razões populacionais, geográficas, sociais.
É desconhecimento, para não dizer ignorância, esperar e defender homogeneidade, em qualquer campo da vida humana, de uma sociedade complexa, eclética e fruto de um processo colonial multirracial como o de Pindorama. Formamos um pacto social de convivência por essência.
Estamos às vésperas do 7 de Setembro, este ano especial, Bicentenário da Independência. O convite é a reafirmar nosso respeito ao Brasil e ao seu povo, por mais que, muitas vezes, parte da história desta Nação nos desanime e não nos cause orgulho.
Dessa forma e independente de circunstâncias, qualquer tentativa de desassociar uma marcha ancestral, iniciada há mais de 500 anos, de uma parcela da população, não é patriotismo! É politicagem barata! E isso independe do seu voto.
Seguem registros...
Bruna Marquezine, de Alessandra Rich, para o Baile do BB, festão beneficente promovido pelo badalado relações-públicas Beto Pacheco no Hotel Rosewood-SP. Sobre a atriz, prepara-se para a estreia mundial de "Besouro Azul", novo filme da DC no qual é uma das protagonistas, inserindo-se, portanto, no estrelato global. Filme chega aos cinemas em 2023.
Bruna Marquezine no Baile do BB
Estreou ontem, no Theatro José de Alencar, o espetáculo "P3Rif3RI@", da Companhia de Dança Edisca. Espetáculo segue até domingo, com sessões às 18h e às 20h. Para além da técnica e da beleza plástica, o trabalho desenvolvido pela diretora e coreógrafa Dora Andrade, desde 1991, merece todo o apoio dos setores públicos e privado dada a seriedade e o impacto positivo que promove em milhares de famílias, mudando destinos e recriando rotas de vida. Na foto, posa com Graça Dias Branco da Escóssia, empresária e filantropa, sempre atenta e solícita às boas iniciativas.
João Batista Costa de Holanda e Mirian Elizabeth Albuquerque de Holanda recebem nomes de expressão, noite da próxima segunda-feira, 5, para Encontro Monárquico pelo Bicentenário da Independência do Brasil, inaugurando, nos jardins de seu endereço na Varjota, a Praça da Independência.
Em New York, José Guedes expressou orgulho ao encontrar no Guggenheim trabalhos dos brasileiros Sonia Gomes e Carlito Carvalhosa.
Artista visual Wilson Neto abre neste sábado, com vernissage das 10h às 15h, na Galeria Mariana Furlani, a exposição Pintura de Brinquedo.
Tenor Phelipe Dantas apresenta dia 17, no Coco Bambu Lounge e Music, o show "Noite de Boleros".
Ainda pelo restaurante, cerca de 100 nomes compareceram, nesta quarta, à unidade da Varjota para almoço em solidariedade ao fundador da rede, Afrânio Barreira. Ele é um dos alvos de ação e investigação da PF, por compor grupo de WhatsApp com diálogos em defesa de um golpe militar.
Dentre as presenças: Cristiano Maia (Potiporã), José Antunes (Sindlaticínios), empresário Cláudio Rocha e Amílcar Silveira (Faec).
Até amanhã.
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