
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
...E o teatro voltou à cena. As sessões de posse dos deputados federais e senadores, seguida das eleições para as presidências das casas legislativas, sempre trazem à tona o überpragmatismo da política.
Para quem está de fora e vive em coerência com seus sentimentos e valores, é desafiador compreender como se dão os conchavos no mundo do poder se, há três segundos, os novos "amigos de infância" eram desafetos históricos.
Quando comecei minha carreira no O POVO, fui por anos repórter de Política setorista na Assembleia Legislativa e depois atuei por doze anos na Câmara Municipal. No início, tive muita dificuldade em aceitar como os mesmos deputados ou vereadores que quase se esmurraram no plenário estavam, minutos depois, dando gargalhadas juntos no cafezinho.
Pena que a maior parte dos cidadãos não possa ter esta vivência que possibilita, dentre outros ensinamentos, a regra de ouro: nunca transferir afeto ao representante político. Apoiar, aplaudir, incentivar, admirar, tudo isso está no jogo. Idolatrar não!
Quando o sentimento ocupa o lugar da razão, a gente perde o senso crítico e assiste a cenas como as que vemos nos últimos anos no Brasil, com pessoas seguindo cegamente "divindades" partidárias...
Voltando ao jogo do plenário...
Sempre houve nos parlamentos um certo deslocamento entre a vida real, das ruas, e os embates que ali se trava. Claro que os temas apreciados interferem no cotidiano, mas há um gasto excessivo de energia com a "politicagem" em si. E isso piorou muito nos últimos anos.
Com fenômenos eleitorais nascidos e mantidos via arroubos, polêmicas e "lacrações" na web, fica cada vez mais raro ver ocupantes de mandatos desenvolvendo a atividade-fim para a qual foram eleitos: legislar e fiscalizar o Executivo de suas respectivas instâncias e no mundo real.
Assessores técnicos foram trocados por influencers de instagram, projetos de lei por vídeos para gerar engajamento, denúncias formais e protocoladas por acusações sem base e aprofundamento, pronunciamentos estudados e com dados por falas violentas e sem propósito, feitas para viralizar. Tudo às nossas custas, com nosso dinheiro.
Esse turbilhão político que estamos vivendo nos últimos anos serviu para deixar a sociedade brasileira mais alerta, mais interessada e disposta a conversar sobre a vida pública e suas consequências. Falta agora aprender a discernir entre verdades e mentiras plantadas para manipular mentes; acompanhar e cobrar dos eleitos por resultados práticos; destinar seus sentimentos mais nobres a quem de fato merece.
Aos políticos, nosso olhar de contratante de um serviço, sempre! Do contrário, corremos o risco da decepção na hora do cafezinho, amargo...
Flores...
Comitiva de empresários, encabeçada pelo presidente da Fiec, industrial Ricardo Cavalcante, compareceu às sessões de posse dos deputados federais e do senador Camilo Santana, ministro da Educação. Carlos Prado, 1º vice-presidente da Fiec; Assis Cavalcante, presidente da CDL Fortaleza; empresário Josmário Nogueira Cordeiro e Sérgio Lopes, superintendente de Relações Institucionais da FIEC dentre as presenças. No registro, Ricardo Cavalcante com Augusta Brito, 1ª suplente que assumirá a vaga aberta no Senado com a licença de Camilo Santana.
Por ocasião do centenário de nascimento, a memória do médico e político cearense Esmerino Arruda foi reverenciada, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que concedeu ao ex-deputado federal e prefeito de Granja a Medalha Tiradentes, maior honraria daquela Casa. A iniciativa foi do deputado estadual e presidente do poder, André Ceciliano. No registro, o propositor entre os filhos do homenageado: Iná Valéria, Iná Valkiria, Gony (Esmerino Júnior) e Iná Cristina.
Glória Maria foi pioneira em muitas frentes com seu trabalho. Para além do profissionalismo e carisma com que exerceu a profissão, deixa uma imagem de alguém que enfrentou todas as intempéries naturais da vida sem perder a leveza e o sorriso. Nunca se vitimizou e sempre foi fiel a si e às suas próprias escolhas. Sobre a colega, Pedro Bial declarou...
"Eu nunca vi nada mais cheio de vida, fulgurante como Glória Maria. Me lembro dela, na década de 70, 80, jogando frescobol na praia de Ipanema. Era um espetáculo mais extraordinário de vigor, de vida. Aquela rainha negra"
Ela guerreira, que tanto lutou, vai continuar abençoando nossas lutas e vai continuar representando muito mais do que ela mesma. E era isso o que ela sempre foi. Ela sempre foi muito mais do que a Glória Maria pessoa. Ela sempre foi a Glória Maria do Brasil, representando algo muito maior do que ela como indivíduo.
Paz e luz.
Comemorando 44 anos, Capitão Wagner e a esposa Dayany Bittencourt, deputada federal, reuniram extensa lista de amigos e apoiadores políticos em festão no La Maison. Brinde antecedeu o novo momento da carreira política do militar, que agora assina como secretário da Saúde de Maracanaú, mas de olho na Prefeitura de Fortaleza. Seguem cenas... Mais fotos na coluna do domingo.
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