
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
Amanhã é sexta-feira e acompanho nas redes antissociais algumas pessoas que definiram ser este o dia de usar branco. Postam logo cedo da manhã a tradicional foto no espelho do elevador, alguns ao som de Maria Bethânia evocando os ventos de Iansã, outros com um hino mariano na voz do Padre Zezinho, ou mesmo um mantra budista.
O branco, além de naturalmente elegante, é religiosamente democrático.
Tem gente que simplesmente mostra um detalhe da camisa de linho ou lese, no carro, de onde é possível ver, no pescoço, o colar de contas do candomblé ou umbanda - peças que viraram hit no mundo dos cult-moderninhos.
A partir dos super-repetidos posts "total white", dá-se, imagino eu, o esperado auto-despacho. Que venha só sucesso, vitórias, sextou geral forças do universo!...
Queria ser assim, juro...
Muitos anos atrás, no Carnaval da Bahia, deixei-me seduzir por aquela magia do mar azul, das baianas com seus tabuleiros e, além dos três acarajés, me enchi de miçangas holísticas.
Nem lembro qual eram os orixás que, segundo a "filha de santo", aquelas cores representavam. Falei minhas características, omitindo, claro, a verve vingativa, à moda John Wick (vide foto ao lado), e a porção rancorosa, meio Nazaré Tedesco.
Fiz tipo entrevista de trabalho: maior defeito é o perfeccionismo e a maior qualidade é a facilidade de adaptação e trabalho em grupo - confia!
O fato é que caí no embalo do axé - e da cerveja - até que acordei, no outro dia, com o zumbido do trio elétrico de Bell Marques e aqueles fios enrolados no pescoço sem lembrar em detalhes o que tinha acontecido...
Começou o drama: se eu tirar, vai fazer mal? E se jogar fora, o efeito da benção é reverso? Posso brincar a segunda-feira de Carnaval sem eles? Será que fiz alguma promessa na hora de recebê-los?
Vivi uma experiência semelhante com uma imagem de Nossa Sra. de Fátima. Um amigo super católico me presenteou no aniversário com uma carteira, contendo santinho com oração e o semblante da santa. Tempos depois comprei uma menor e o "card" com a Virgem Santíssima não coube... Enfia aqui, enfia ali, e a imagem terminou dobrada. Senti remorso por dias mediante tamanha "agressão"... Será que vai rarear o dinheiro?
O fato é, quem acredita, verdadeiramente, em forças superiores, enfrenta melhor as adversidades da rotina e, penso eu, consegue filtrar com mais leveza os acontecimentos, sem se deixar atingir intimamente.
Por exemplo, quase perdi o sono noite da última terça-feira vendo, nos telejornais, o resumo das acusações entre base e oposição ao Governo Federal na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.
O Congresso nunca foi a execução da "Missa em Si Menor" de Bach, por uma orquestra russa na Sala São Paulo, mas as sessões estão superando, em seu teor tragicômico, a bizarrice engraçadíssima dos personagens que fizeram sucesso na Escolinha do Professor Raimundo.
Tem a peruca loira que Zezé Macedo usava para interpretar Dona Bela; parlamentar com respostas afiadas como Sandoval Quarema; o fortão Paulo Cintura, que quebra até microfone para demonstrar sua macheza; mas, no fim das contas, o predomínio é do perfil Rolando Lero, que fala, fala, fala, cheio de prosa e palavreado bonito, mas sem entrar na verdadeira questão, um teatro da vida real.
Peninha de nós, os professores Raimundo, perfeitamente interpretado pelo conterrâneo Chico Anisyo, que eternizou o bordão mais atual do que nunca: "e o salário, ó". Com uma diferença, no caso: o elenco fomos nós que elegemos... "Aí eu choro: au-auuuu!", diria Galeão Cumbica.
Flores- brancas - para vocês, com as contas e a santinha devidamente guardadas na gaveta, a camisa já engomada na cruzeta, vai que...
Vai deixar saudades, nos fãs do Brasil, a turnê de onze shows da banda Coldplay, entre São Paulo e Rio de Janeiro, onde Chris Martin encerrou sua passagem no País com a participação - luxuosa - de Milton Nascimento. Cearenses foram à Cidade Maravilhosa curtir o desfecho do megaespetáculo. Cenas...
Astro Keanu Reeves está de volta aos cinemas num dos papéis mais célebres de sua carreira: Jhon Wick, o ex-assassino que, pela quarta vez nas telonas, é forçado a voltar ao submundo do crime, brindando os entusiastas do gênero com as cenas de absoluta adrenalina e violência. Em "John Wick 4: Baba Yaga", o protagonista continua sua sina após ser expulso, no terceiro filme, da sociedade secreta de assassinos "Alta Cúpula", tornando-se, portanto, alvo preferencial dos antigos colegas da bala. Na foto, ator durante première de lançamento da produção.
Empresário cearense radicado nos EUA, Laerte Bezerra comemorou na terra natal seus 50 anos, com dois dias de festa no Hotel Saline Taíba. Ampla programação musical teve, dentre os destaques, Makem e a rainha do forró Eliane. Lilian Porto assinou produção e cerimonial da maratona de brindes. Seguem registros... Cobertura completa na coluna do domingo.
Victor Perlingeiro com espaço de evidência, da galeria Pinakoteke, na SP-Arte.
Odontóloga com expertise em estética, Ticiana Campos participa do ReEncontro Fahl, evento internacional da área em Foz do Iguaçu (PR).
Ivana Rangel, presidente do Visite Ceará Bureau e vice-presidente da ABIH-CE, integrou mesa do "Conecte-se 2023", evento de empreendedorismo do Clube Mulheres de Negócio de Portugal.
Agendado para os dias 20 a 23 de julho o Fortal 2023, comemorativo dos 30 anos de festa.
Iguatemi Bosque comemora aniversário de 41 anos com programação especial para o público neste domingo à tarde.
OAB Ceará celebra 90 anos em cerimônia, hoje à noite, no TJA.
Até amanhã.
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