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Réveillon no Aterro: colossal, plural, astral!
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É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.

Clóvis Holanda comportamento

Réveillon no Aterro: colossal, plural, astral!

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Sartinho, José Sarto, Luiza Sonza e Élcio Batista (Foto: BEATRIZ BLEY/ DIVULGAÇÃO )
Foto: BEATRIZ BLEY/ DIVULGAÇÃO Sartinho, José Sarto, Luiza Sonza e Élcio Batista

Como definir esse Réveillon de Fortaleza? Fazia tempo que não via uma festa pública tão badalada, diversificada, prestigiada, desejada.

Além das atrações musicais, compondo uma programação incomparável a qualquer outra virada pelo País, vale destacar o uso de novas tecnologias (como os supracitados drones luminosos), a organização no local e entorno, garantindo nenhuma ocorrência grave após três dias de festa, além da comprovada procura pela cidade, movimentando dezenas de setores
da economia.

Estes elementos ilustram uma parte do sucesso de uma empreitada iniciada por Luizianne Lins, incrementada por Roberto Cláudio mas que, na gestão de José Sarto, ganhou um patamar de peso nacional, levando a festa a ser comparada à tradicional noite branca nas areias de Copacabana, RJ.

Nas areias de Iracema, de bacanas trajando macramê e franjas douradas nos camarotes dos patrocinadores, a senhoras simples, realizando o sonho de ver Roberto Carlos, deu de tudo, e todos na mesma alegria e vibração.

Dada a proporção colossal da produção, o cacife dos artistas envolvidos e toda a estrutura montada para a realização, tudo praticamente financiado por empresas em parceria com a Prefeitura, estamos diante de um "case" que poderia inspirar novas ações da gestão municipal, com foco na manutenção de áreas urbanas e outras iniciativas do gênero, exemplos pelo mundo não faltam.

Três pitacos...

Para 2025, cabe avaliar ações de proibição e combate à montagem de estruturas e "cercadinhos" na área dos shows, alguns até com toldos, proibindo que o público consiga ver o palco. Não faz sentido na área dos espetáculos. São obstáculos para as pessoas que transitam, além de "privatizar" um espaço público.

O mesmo cabe para as mesas bistrot, aquelas altas de bar, que no frontstage (área em frente ao palco) formavam verdadeiras barreiras de bloqueio da passagem. Não convém para uma festa dessa proporção e causou microconflitos entre quem desejava passar para ver os artistas mais de perto e aqueles que se viam no direito de impedir.

Por fim, para arrebentar de vez, quem sabe no próximo 31 de dezembro a Prefeitura não consiga distribuir o show de fogos (drones silenciosos) em outros pontos da Beira Mar, contemplando as famílias que passam a
virada na areia, mas longe da multidão.

No mais, parabéns aos envolvidos, foi lindo de ver!

Confira algumas das presenças do frontstage e dos camarotes dos patrocinadores. Mais fotos em @pauseopovo, perfil da coluna no Instagram.

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