
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
Deu a louca....
...no universo dos galãs da TV. Depois de Iran Malfitano revelar que atuou como motorista de Uber, foi a vez do ator Daniel Erthal, ex-Malhação (TV Globo), aparecer em vídeos como vendedor ambulante de cervejas na festa de Réveillon de Copacabana.
Ou seja, em um mundo no qual pessoas fazem muito sucesso e dinheiro (nas redes sociais), mesmo sem talento algum, ter beleza e vocação à dramaturgia não são mais suficientes para fechar a conta do mês.
Quer saber?
Vejo como uma postura bem mais digna do que forjar uma versão ortodoxa (de fachada) ou heterodoxa (lacrativa) para surfar nas ondas da polarização política-ideológica radical que dominaram o País.
Tem muita gente sem palco e sem aplausos que optou por essa personagem nas redes sociais. Do que vivem? Só pedindo o extrato bancário para entender.
Mas falando nesse cruzamento entre política e oportunismo laboral...
Já tinha visto CPI sem sentido, na verdade elas são, quase sempre, munição para opositores de plenário, independentemente de partidos. Mas investigar a atuação de um padre como Julio Lancellotti, dedicado à população de rua da maior metrópole do Brasil é, realmente, reflexo de um Legislativo que já perdeu, completamente, não só a noção, mas a conexão com a sociedade.
Se largar a dependência química fosse tarefa fácil, não haveria filhos de pessoas abastadas que, mesmo com toda a estrutura financeira e após internações nas clínicas mais caras , recaem no vício.
Encarar a massa invisibilizada e dependente das cidades, com empatia e sem julgamentos, é uma rara atitude cristã-raiz, bem diferente da postura de certos sacerdotes e pastores midiáticos, que optaram por uma posição de conforto em suas igrejas refrigeradas ou trajando grifes de luxo nas academias e clínicas de estética.Tem um desses pop-religiosos que vem todos os anos ao Ceará para o Natal de uma joalheria. Uma amiga diz que a missão é abençoar os diamantes para que não sejam roubados nas ruas. Cruz, credo!
Deixando de lado as joias, os padres - tanto os perseguidos quanto os aplaudidos -, e a população de rua viciada, uma questão complexa e mundial para a qual os políticos não estão nem aí (basta ver nossa Praça do Ferreira), vamos entrar no clima de Pré-Carnaval com duas novidades!
A primeira é um bloco chamado "Esse ano Eu não Morro", em homenagem ao repertório deixado por Belchior, com concentração em frente ao Centro Cultural Belchior (Praia de Iracema), dias 12, 19 e 26 de janeiro, e 2 de fevereiro, às 18h. Vamos?
A segunda é que, apesar de todo o apelo carnal da maior festa popular do Brasil, o Carnaval, reportagens recentes dão conta de que os jovens de hoje estão tendo menos relações sexuais do que as últimas duas gerações. O fenômeno da semi-frigidez coletiva tem até nome: "apagão sexual".
Dentre os fatores para este viés comportamental estão a tecnologia, que transferiu para o digital os primeiros contatos e as relações românticas. Pesa aí, ainda, uma imensa oferta de jogos e canais de streaming que vêm alterando a relação do ser humano com o seu entorno e o prazer. Acesso fácil à pornografia e as inúmeras plataformas de conteúdo adulto tornaram o rala e rola - às caras - trabalhoso, lento, menos atrativo.
As pesquisas incluem, ainda, os aplicativos de namoro e sexo casual como responsáveis pelo cenário "congelado". Usuários ficam sempre em busca de alguém mais legal, mais bonito, com os mesmos gostos, numa lista interminável de requisitos. É como o Ifood, comeu, gostou, mas sempre procura uma pizza ainda melhor.
Outros tempos... Bem diferente dos anos 80-90 e a explosão dos grandes carnavais do Brasil, configurados como janelas temporais do prazer, um vale tudo com fim na quarta-feira de cinzas.
Pelo visto, o cinza, emocional, cooptou uma parte dos dias mais coloridos do ano.
Finalizo com o salve ao grande sambista Quinho do Salgueiro, intérprete original e puxador do famoso samba-enredo "Peguei Um Ita no Norte"., que diz assim...
"Explode Coração na maior felicidade, é lindo o meu Salgueiro contagiando, sacudindo essa Cidade", de 1993, quando a fórmula da felicidade parecia ser muito mais simples...
Flores... em cores quentes.
Ainda pelo badalado festival musical de Réveillon nas areias de Iracema, registro - emblemático -, de Beatriz Bley, reúne uma parte dos artistas, da música e da dramaturgia, que participaram do megaevento. Em cena: Silvero Pereira, Jesuíta Barbosa, Ney Matogrosso, Malu Mader, Marina Sena e Matheus Nachtergaele. Brilho!
Ex-BBB, edição de 2021, influenciadora digital e modelo, cearense Kerline Cardoso junta-se ao time de comunicadores do portal Splash Uol. Beldade vai comentar sobre o reality show global, com estreia agendada para 8 de janeiro. Na foto, ela posa nas areias de Iracema, onde passou a virada do ano. Sucesso!
Reconhecidas por sua vocação e dedicação ao Direito, juíza Luciana Souza e a professora da UFC Raquel Ramos Malenchini deram pausa nos terninhos da vida jurídica para dar adeus a 2023 nas areias de Iracema. O branco? Ele também ficou em casa. O 2024 veio com cor e vibração.
Bloco Siriguella realizou mais uma vez, com sucesso, o tradicional Pré-Réveillon Flores. Baianos Bell Marques e Ricardo Chaves puxaram a lista das atrações. Sócios do "Siri" receberam nomes de expressão no Lounge da Diretoria. Confira presenças…
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