É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
Sábado à noite...
...divididos pela Avenida Alberto Craveiro, dois públicos.
No Centro de Formação Olímpica, suando em bicas, os fãs do astro Gilberto Gil, em show histórico de sua última turnê da carreira.
No Castelão, os entusiastas da "bafônica", "babilônica" Taty Girl, como definiria o carnavalesco Milton Cunha.
Loira apresentava seu "Baú", espetáculo de forró que amanhece o dia com a participação de artistas convidados.
Em comum entre os dois lados, a ânsia pela fuga poética, pela fantasia, pelo extravaso ou o delírio que a música sugestiona, seja ela clássica, cult, erudita, pop, volátil...
Enquanto Gil declara:
"Não me iludo/ Tudo permanecerá do jeito que tem sido/ Transcorrendo, transformando/ Tempo e espaço navegando todos os sentidos", num dos trechos do clássico "Tempo Rei"...
Taty encara o passar das horas, dos dias, com outra pegada...
"Ah, como eu queria que voltasse o tempo/ Pra viver contigo aqueles momentos/ Lembra aquela noite no final da rua/ Sob o clarão da Lua, a gente se olhou", sem filosofias, nem filtros, metáforas, sem rodeios.
Quando o assunto é o magnífico amor, artistas trazem suas traduções...
Gil define assim, em "Drão":
"O amor da gente é como um grão/ Uma semente de ilusão/ Tem que morrer pra germinar/
Plantar nalgum lugar, ressuscitar no chão/ Nossa semeadura/ Quem poderá fazer aquele amor morrer?", questiona.
Taty, em uma de suas mais famosas canções, mergulha fundo na obsessão pelo outro, defendendo até a dependência romântica, o adoecimento, o desespero que fez Romeu e Julieta se matarem para não correrem o risco de viver sem ter um ao outro:
"Por isso dizem que sou louca/ Porque concedo os teus caprichos/ Porque as histórias de nós dois são suficientes para o meu delírio/ Prefiro que me chamem louca e que prossiga minha loucura para sempre estar contigo".
Há quem tenha começado a noite com Gil e terminado com Taty, ou seja, permitiu-se uma overdose de textos & contextos cheios de muitas sensações.
E nesse ímpeto, o de submeter a própria vulnerabilidade sentimental ao efeito das canções - e, provavelmente do álcool, - não há o certo e nem o errado, apenas humanos indo ao encontro do sentir, afinal, "A vida sem a música é simplesmente um erro, uma tarefa cansativa, um exílio", como eternizou o filósofo alemão Friedrich Nietzsche.
Sigamos, pois, nessa reta final de um ano desafiador (para quase todos, como sempre) com Gil, quando diz que "A fé tá na maré/ Na lâmina de um punhal/ Oh, na luz, na escuridão" e, portanto, "andar com fé eu vou". Ou com Taty lembrando que "...você também vai poder encontrar/ onde ele estiver o amor vai surgir".
Acordei meloso, deve ser o fim de ano.
Flores... para Gil e Taty.
Cândido Quinderé e Valéria comemoram os bons resultados de sua Queijaria Nossa Santa, de Quixeramobim, durante concurso de queijos na 69ª Expoece, no mês de novembro. Disputa reuniu mais de 150 produtos, divididos em nove categorias, e todos os queijos inscritos pela marca foram premiados: Ganamadona (Medalha de Ouro), Granabambino (Medalha de Ouro) e NotreTerrior (Medalha Super Ouro).
Promovido pelas Associações dos Criadores do Ceará, do Queijo Ceareanse e Jersey Ceará, campeonato é uma das principais vitrines da produção queijeira do Estado para o mundo.
Queijaria Nossa Santa concentra, desde sua gênese, na Fazenda Santa Mônica, excelência técnica e afeto na produção. Neta de José Bonifácio, pioneiro na criação de gado na região, Valéria é artista plástica e se move por um olhar sensível e detalhista em tudo o que se propõe a realizar.
Industrial, Cândido aprendeu desde cedo a transformar sonhos em realidade e, aqui, vale um trocadilho: atuando na mineração no Sertão de Quixeramobim, há décadas "tira leite de pedra", literalmente. O fato é que o selo Nossa Santa carrega características peculiares do terroir cearense, submetidas a processos de maturação criteriosos e premiados. Sucesso!
Sinônimo de empreendedorismo de sucesso no mundo da beleza, vem a Fortaleza a empresária Bianca Andrade (Boca Rosa). Palestrante integra a terceira edição cearense da Expo Favela Innovation, considerada a maior vitrine mundial do empreendedorismo das periferias. A expectativa é receber mais de 30 mil pessoas no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, que sediará o evento pela primeira vez, nos dias 21 e 22 de novembro. Na foto, Boca Rosa durante lançamento de um dos seus produtos de maquiagem.
Noite de sábado, 15, o Lulla 's Athénée foi palco da celebração pelas sete décadas do empresário Raimundo Cordeiro, dono do grupo Anjo da Guarda e da Funerária Ternura. Com cerimonial assinado por Mafrense, aniversariante recebeu abraços e afetos de familiares e amigos, em festão animado por Vicente Nery, Lagosta Bronzeada e Banda Acaiaca. Seguem presenças... mais fotos na coluna especial do domingo e em @pauseopovo.
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