É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
Que falta faz ao Brasil, tão dividido politicamente, e ao mundo, hoje, em meio a uma pandemia, um profissional com a capacidade de articulação do alto comissário da ONU Sérgio Vieira de Mello.
Morto em agosto de 2003, aos 55 anos, durante atentado terrorista em Bagdá, o brasileiro ganhou no último dia 17 mais uma produção audiovisual narrando sua marcante trajetória: "Sergio", no Netflix.
O filme, que traz o ator brasileiro Wagner Moura no papel título, deixa evidente o reconhecido talento e a disposição do diplomata em conseguir, nas minúcias, juntar lados opostos e muitas vezes em guerra, em prol de uma agenda comum.
Sem temores e preconceitos, sentava com presidentes, embaixadores, criminosos, conseguindo ver, em cada interlocutor, o lado humano e suas motivações, quase num jogo sutil de psicologia do poder.
E mais: interferia em rumos com foco no bem coletivo e na soberania democrática dos povos, tendo atuado por 15 países, todos atravessando conflitos.
Impossível não lembrar das forças políticas em vigor no mundo e no submundo da realidade nacional. Isso porque, se a morte não tivesse interrompido seus planos, hoje Mello viveria no Rio de Janeiro, palco de tantas questões atuais.
A trajetória do alto comissário vem narrada junto com o tórrido romance que viveu com a economista argentina Carolina Larriera, que conheceu o brasileiro em Timor-Leste, onde os dois atuavam pelas Nações Unidas.
Carolina, vivida no longa pela cubana Ana de Armas (a próxima Bond Girl), é mestre em Economia por Harvard e após o falecimento de Sérgio decidiu morar no Rio, onde é professora e diretora-executiva do Centro Sergio Vieira de Mello, instituição que mantém viva a memória do brasileiro.
Palestrante e militante dos direitos humanos, veio a Fortaleza em 2017, a convite da primeira-dama do Município Carol Bezerra, proferir palestra no Simpósio Internacional de Desenvolvimento na Primeira Infância. À ocasião, falou sobre liderança com impacto social.
Ela também se dedica a um livro de memórias, que chega após mais de dez anos de briga na Justiça pelo reconhecimento de sua união estável. Antes de conhecer Carolina, Sergio foi casado com a francesa Annie, com quem teve dois filhos, Laurent e Adrien.
De revisor de francês quando entrou em 1969 nas Nações Unidas a alto comissário, maior posto atingido por um brasileiro na Organização, Sergio foi um cidadão do mundo, mas amava mesmo era o Brasil. Seria ele o intermediador que precisamos?
Concerto a seis mãos
Músico Ricardo Bacelar realiza hoje, às 19 horas em seu instagram, mais uma apresentação ao vivo. De casa, executa clássicos da música brasileira com participação especial: as filhas Maria e Sara, que também tocam piano.
Leveza
Ticiana e Duda Brígido em registro no feriado do dia 21, que não teve o gostinho das quebras nos dias úteis, mas motivou momentos de planejamento, reflexão e brinde à saúde e à vida.
Talento
Talentoso DJ, Itaquê Figueiredo tem demonstrado mais uma expertise, dá um show na cozinha. Na quarentena, compartilha com os amigos as mais diversas receitas.
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