Jornalista (UFC-CE) e licenciada em Letras (Uece), é doutoranda em Linguística (PPGLin-UFC), mestra em Estudos da Tradução (UFC-CE), especialista em Tradução (Uece) e em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais (Estácio). No O POVO, já atuou como ombudsman, editora de Opinião, de Capa e de Economia, além de ter sido repórter de várias editorias. É revisora e tradutora.
Em textos avaliativos, a indicação é: dê preferência à forma aportuguesada se houver
A língua é viva e, por isso, convive também com estrangeirismo, que é um fenômeno linguístico segundo o qual são inseridas no português aquelas palavras de outros idiomas. É importante para contribuir com o processo evolutivo de toda língua.
Mas é recomendado, em geral, usar palavras em outras línguas em textos em português? Em textos avaliativos, por exemplo, a indicação é: dê preferência à forma aportuguesada se houver. Essa validação é feita a partir do registro da palavra em dicionários e no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), que mostra o vocabulário oficial.
Assim, o ideal, na norma culta, é usar balé em vez de ballet. E usar caratê, leiaute, bufê, náilon, golfe, surfe, uísque e xampu, por exemplo.
Todas essas palavras já estão aportuguesadas. Ou seja, já têm essas formas em português. Não há necessidade, assim, de escrever karatê, layout, buffet, nylon, golf, surf, whisky ou shampoo.
Veja mais algumas formas que já podem ser escritas na língua portuguesa: náilon sutiã buquê coquetel caubói piquenique pingue-pongue ateliê blecaute drinque estresse
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