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Recentemente entrou em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados, como reflexo das inovações tecnológicas e a necessidade de proteção de nossa intimidade, bem como para evitar golpes ou utilizações indevidas de nossas informações particulares.

Pode-se dizer que a inteligência artificial se desenvolve a cada dia, pelo que os cuidados usados para os sistemas confirmarem nossa identidade também seguem os mesmos ritmos.

De igual forma, medidas preventivas quanto a assaltos, danos ou incidentes em geral indicam a presença de câmeras e mecanismos de checagem de quem deseja entrar em prédios comerciais.

Assim, seja você um paciente, um cliente ou mesmo mera visita a um profissional que ali trabalhe, você provavelmente será submetido a um cadastro na portaria, com fotografia, escaneamento de sua face ou coleta de digital.

Tais procedimentos também ocorrem em condomínios de luxo e em alguns prédios públicos, não sendo raro pedirem a informação sobre o que lhe traz ali, àquele local sagrado, não acessível a qualquer pessoa e com seu particular e literal rito de passagem.

Certamente a sensação de estar prestes a ser iniciado em algo misterioso ou a ter um contato com um ser divinal que mudará sua vida para sempre passará por sua cabeça, mas por ora, você está autorizado apenas a cruzar na catraca do prédio mesmo.

 

 

Interessante é que alguns programas de segurança também usam de mecanismos de checagem que parecem tarefas de casa de nossos filhos pequenos. Assim, o hacker conseguiu acesso às suas senhas e dados, mas tem que responder quantos semáforos ou motos existem em uma figura quadriculada (confesso que sempre caio nessas).

Em alguns acessos, você também tem que dizer que letras estranhas e coloridas estão dentro de um quadrado meio psicodélico. Aparentemente as inteligências artificiais sabem que suas congêneres, mesmo sendo capazes de acessar o site da Nasa, só reconhecem o alfabeto normal.

O mais inusitado de tudo é que aparentemente algumas inteligências artificias possuem um código de honra de altíssimo nível, onde a sinceridade é ponto máximo de ligação entre elas e representam o cume do programa criado pelos nerds que as idearam.

É que, em alguns sites, a mesma inteligência artificial, desconfiada de tudo e não satisfeita em checar todos os nossos dados e informações, bem como conferir milimetricamente nossas imagens faciais, utiliza de uma indagação que põe por terra qualquer tipo de fraude porventura em curso e realizada por algoritmos ou algum tipo de programa invasor.

Assim, além de solicitar senhas diferentes de tudo o que você um dia já teclou na vida, com a obrigatória inserção de caracteres, ícones ou símbolos que sua memória natural jamais se lembrará sem a devida anotação, os sistemas, de vez em quando, indagam: “Você é um robô?”.

Aparentemente, se alguma inteligência artificial tiver hackeado seus dados e tente entrar no sistema com sua identidade, é só a outra inteligência que cuida da segurança indagar “Você é um robô” que pronto, toda a trama criminosa é automaticamente desvendada.

Até parece que o programa invasor vai dizer “Ah, você me pegou. Sou um robô mesmo, dancei”.

Sinceridade é tudo no mundo das inteligências.