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Ser sempre a Rosa: eis a melhor história da militante radical
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Repórter especial e cronista do O POVO. Vencedor de mais de 40 prêmios de jornalismo, entre eles Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Embratel, Vladimir Herzog e seis prêmios Esso. É também autor de teatro e de literatura infantil, com mais de dez publicações.

Ser sempre a Rosa: eis a melhor história da militante radical

Tipo Crônica
Entrevista com Rosa da Fonseca, Militante do Crítica Radical.
Na foto: Rosa da Fonseca, militante do Crítica Radical.
Foto: Igor de Melo, em 22/04/2009 *** Local Caption *** Publicada em 24/04/2009 - (Foto: Igor de Melo, em 22/04/2009)
Foto: Igor de Melo, em 22/04/2009 Entrevista com Rosa da Fonseca, Militante do Crítica Radical. Na foto: Rosa da Fonseca, militante do Crítica Radical. Foto: Igor de Melo, em 22/04/2009 *** Local Caption *** Publicada em 24/04/2009 -

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Pois Rosa, fica agradecido o exemplo deixado por aqui. E não é porque você se foi que, de uma hora para outra, virou a melhor pessoa do mundo. Não. Somos dores e delícias. Ainda bem, escrevemos muito sobre seus sonhos coletivos e protestos. Podíamos até resistir, porque nunca chegamos perto de sua radicalidade generosa para mudar o mundo, mas reportamos. Eu, Regina Ribeiro, Érico Firmo, Guálter George, Erivaldo Carvalho, Felipe Araújo e outros jornalistas do O POVO.

Por derradeiro, esperei encontrar você no dia dos 73 anos de vossa existência necessária, há umas três semanas. Não rolou, claro, porque você estava meio passarinho por causa da saúde mexida.
Pena que não nos encontraremos mais por aqui nem nesse tal "paraíso", deixei de acreditar em homens e mulheres que só perpetuam a história dos "vencedores" e ainda apoiam políticos bárbaros.
Mas olhe, tenho uma satisfação desmedida de ter tido a chance de tentar aprender com a senhora. Discurso e prática. Você foi consistente na doçura e na porrada.

Lembro da ocupação do Cocó e você diante de Cid Gomes (PDT), governador da época. Foi dialógica até onde o proselitismo rompeu o aceitável. Era apenas o corte de castanholeiras, espécies exóticas e invasoras. Porém, o fundamento radical era conseguir legalizar o Parque e expandir a consciência sobre a necessidade de uma árvore, também, ter direito à Cidade.

Há outras histórias sobre você, muitas. A melhor delas, foi a senhora ter continuado a ser a Rosa.

Foto do Demitri Túlio

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