Repórter especial e cronista do O POVO. Vencedor de mais de 40 prêmios de jornalismo, entre eles Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Embratel, Vladimir Herzog e seis prêmios Esso. É também autor de teatro e de literatura infantil, com mais de dez publicações.
Fortaleza, aos 297 anos de idade, ainda não conseguiu ser amigável com quem tem mobilidade reduzida. Até aqui, não experimentou um gestor com o compromisso radical de tornar a Cidade possível para o deslocamento de quem depende, por exemplo, de uma cadeira de rodas ou de muletas para se locomover. Vou recorrer apenas a um aspecto urbano para mostrar o quanto a Cidade é urbanaizada e reconstruída numa mentalidade de exclusão: a falta de padronização das calçadas. Não se conhece um bairro de Fortaleza - da zona mais bem tratada pelo poder público à periferia - onde uma cadeirante ou um cego transite com segurança. O assunto é recorrente porque vai se banalizando e recebe atenção apenas pontual. Insuficiente para tornar menos obstaculizado o cotidiano de muitos.
Em outubro de 2020, o Ministério Público do Ceará anunciou que pediu à Prefeitura de Fortaleza uma minuta de lei para a criação de um plano de caminhabilidade. E, também, um decreto regulamentador das normas aplicáveis às calçadas.
Em que deu, mesmo, o pedido do MPCE? Mudou a realidade em qual bairro? A ação foi multiplicada? Pelo visto, quase nada ocorreu já que a caminhabilidade em Fortaleza só piora. Foram feitos pedidos, também, à Agefis.
No próximo dia 4/5, o Pleno do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) julgará se o juiz Chagas Barreto ocupará ou não uma vaga de desembargador. O magistrado reclama, desde março do ano passado, o direito ao cargo por antiguidade. O TJCE já recusou uma vez.
Na rua Canarana, no bairro Itaoca, uma rampa de lixo toma conta de uma das calçadas. Todo dia tem monturo novo. Não há câmera para registrar o descarte. E, à noite, há moradores de rua dormindo em meio à sujeira.
O governador Elmano de Freitas (PT) autorizou a seleção de 39 instituições para gerenciar cozinhas sociais no Ceará. A previsão é fazer funcionar 1.298 unidades de produção de refeição. É uma promessa de campanha contra a fome.
O ciclo de Bolsonaro na Presidência institucionalizou a violência contra jornalistas. De acordo com Samira de Castro, presidente da Fenaj, de 2019 a 2022 somente Bolsonaro foi autor de 570 ataques. "Uma agressão a cada dois dias e meio".
Este ano, os jornalistas ainda foram alvo de ataques de bolsonaristas durante as coberturas na rua. Caso do dia dos atos golpistas, em Brasília, e quando foram desmontados os acampamentos em frente aos quartéis do Exército.
A verba de auxílio à moradia do deputado federal Idilvan Alencar (PDT) será destinada, mensalmente, à Associação Tabuleirense de Universitários. Os R$ 3.083,42, que Idilvan tem direito, amenizarão o custo de aluguel, água e luz de cerca de 40 estudantes cearenses que moram em Mossoró (RN).
É boa a destinação que Idilvan Alencar dará à verba parlamentar. Em 2019 e 2022, ele não utilizou o auxílio moradia nem morou em imóvel funcional, em Brasília. É torcer para que outros deputados façam o mesmo.
Com a proposta de reajuste de 5,8% do Governo Elmano, dividido em duas vezes para os servidores públicos, há professores da Uece já lamentando a possibilidade real de greve. Atrapalha a vida de todo mundo.
Campanha
vacinação bivalente avançando em vários segmentos da população, disponível nos postos de saúde de Fortaleza. Porque a covid-19 ainda está entre nós
Banheiros
Deputado Alcides Fernandes (PL) que ainda está discutindo a existência ou não de banheiros multigêneros ou unissex em repartições públicas
O primeiro episódio da nova temporada de "Legados", série que conta a trajetória de empreendedores no Ceará, está disponível em mais.opovo.com.br /// Alunos do ensino médio e universitários serão treinados durante o III Simpósio de Toxinologia básica e aplicada, de 29/5 a 2/6. A Fiocruz Ceará é uma das instituições apoiadoras /// O II Encontro Técnico Regional do Despoluir no Nordeste será realizado no Ceará, de 27/4 a 28/4. O evento é da Fetrans e da CNT ///
Só lembrando: E aí, a taxa básica de juros, em 13,75%, não tem impacto em seu cotidiano?
Cid usa quadro e giz para criticar juros e pede saída de Roberto Campos do Banco Central
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