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Deu em que a Lei da Recompensa?
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Repórter especial e cronista do O POVO. Vencedor de mais de 40 prêmios de jornalismo, entre eles Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Embratel, Vladimir Herzog e seis prêmios Esso. É também autor de teatro e de literatura infantil, com mais de dez publicações.

Deu em que a Lei da Recompensa?

Tipo Opinião

A Lei da Recompensa (16.829/2019), decretada pelo governador Camilo Santana (PT) há exatamente um ano, parece não ter dado o resultado esperado. Durante a primeira onda de ataques das facções criminosas, em 2019, foi uma estratégia midiática e uma das tentativas de identificar a origem dos atentados que se multiplicavam de maneira desesperadora contra equipamentos públicos e privados, contra serviços básicos que interromperam o cotidiano do cidadão na Grande Fortaleza e algumas cidades do Interior. O governo, no estilo velho Oeste, estava oferecendo de mil a R$ 30 mil por informações que levassem aos criminosos ou à elucidação de fatos ou atos preparatórios ao cometimento de crimes, evitando a consumação do delito. De 2/1 a 4/2, por exemplo, foram quase 300 ataques.

Informantes

Na prática, o Estado estava pedindo socorro à população e sinalizando que os serviços de informações precisavam de mais informantes nos bairros dominados pelas facções e o onde o Estado perdeu terreno.

Sem dados

Em agosto do ano passado, o repórter Lucas Barbosa, aqui do O POVO, pediu - via Lei de Acesso à Informação - detalhes sobre o volume de recompensas pagas. Em outubro, o Comitê Setorial da LAI informou que não tinha "dados estatísticos de casos denunciados e de valores recebidos".

Transparência

Já a SSPDS informou, ontem, que por se tratarem de "dados sensíveis", detalhes relacionados ao "Programa Estadual de Recompensa" estariam sendo preservados com intuito de manter a "segurança e a confiabilidade das informações".

Mercado das Flores no São João do Tauape
Mercado das Flores no São João do Tauape (Foto: Evilázio Bezerra 26/1/2019)

Mercado flores

O Mercado das Flores, no São João do Tauape (Pontes Vieira), é um achado para quem gosta de jardinagem e agricultura urbana. Os preços das plantas, materiais e equipamentos são razoáveis e menores em relação a supermercados e algumas lojas.

Frangolândia

Consumidor pergunta, qual foi a necessidade de o Supermercado Frangolândia ter derrubado quatro mangueiras que existiam no estacionamento da Joaquim Nabuco com Desembargador Leite Albuquerque? Ali funcionava, com as sombras das árvores e pássaros o estacionamento do Bom Preço.

Sem sombra

Aliás, o consumidor lembra que o Frangolândia tem horror a árvores e não se importa em oferecer sombra aos clientes. Derrubou mais de uma dezena quando comprou o terreno onde funcionou o Parque Recreio da Rui Barbosa. Cadê a Agefis e a Seuma?

Livro na rua

O livro coletivo Flor de Resistência, organizado por Ricardo Kelmer, já circula. Traz 21 autores, poemas, contos, crônicas, fotos e desenhos. Ele é parte do projeto Livros da Rua que distribuirá parte da tiragem com pessoas que habitam ou trabalham nas ruas.

Sauna no IJF

Familiares de pacientes que estão internados na emergência do Frotinha da Parangaba estão reclamando do calor insuportável do lugar. O ar condicionado deu o prego desde o ano passado. Se está desconfortável para visitas, imagine para quem espera por reabilitação.

Participe!

A ONU Habitat, em parceria com a startup Colab, está fazendo uma consulta pública para saber se as cidades brasileiras são sustentáveis. A iniciativa é baseada no Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 11 (ODS 11) e vai até o dia 31/1. Fortaleza está no radar. A participação é no www.colab.re

Cidades

A consulta é parte do projeto "Sistemas de Responsabilidade Pública: Medir, Monitorar e Informar sobre Políticas Urbanas Sustentáveis na América Latina". A meta é promover a transparência e a participação dos cidadãos na implementação das políticas públicas nas cidades.

Sobe

Fernando de Noronha, que não receberá mais carros que emitam gás carbônico. Governo de Pernambuco estipulou que a partir de 2022 não será mais permitido. É o projeto Noronha Carbono Zero que liberou a licença de 130 veículos elétricos.

Desce

Preços praticados em Fernando de Noronha. Tudo é muito caro e a oferta de serviços básicos é precária para moradores e turistas. É necessário acesso restritivo à ilha, mas tem de melhorar a estrutura sustentável.

Horizontais

Até 15/2, na Galeria Casa D'Alva, 37 artistas cearense apresentam a exposição A Obra. Nomes como Francisco de Almeida, Demétrio Jereissati, Weaver Lima, Sérgio Helle e Roberto Galvão estão na coletiva /// No Ceará, dois laboratórios de estudo sobre a violência, da UFC e Uece, têm contribuído com pesquisas qualificadas e ajudado a aperfeiçoar a segurança pública no Estado. Bom avisar para o ministro Abraham Weintraub /// Só lembrando: E aí, na corrida para sucessão de RC, o cavalinho do Capitão Wagner corre sozinho e levantando poeira para os outros?

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