
Economista, conselheira efetiva do Corecon-CE, especialista em gestão pública e consultoria empresarial. Presidente do Idese (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Empreendedorismo) e professora universitária
Economista, conselheira efetiva do Corecon-CE, especialista em gestão pública e consultoria empresarial. Presidente do Idese (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Empreendedorismo) e professora universitária
As mulheres economistas são peças-chave no desenvolvimento de uma sociedade mais inclusiva e justa. São altamente capacitadas e dedicadas à pesquisa e às tarefas práticas da profissão.
As economistas conhecem macroeconomia, economia solidária, perícia, dados, comércio exterior, e muitos outros ramos da profissão.
Elas se destacam em todas as áreas da Ciência Econômica, inclusive naquelas que são rotuladas (por alguns) como masculinas, não é verdade?
E podemos citar profissões masculinas na área econômica: área financeira em bancos e mercado de capitais, macroeconomia, perícia econômica-financeira e outros.
Enfim, áreas mais ligadas à matemática, à lógica e às finanças.
Elas também têm uma série de entraves à continuidade na sua carreira devido a questões estruturais da sociedade (a maternidade, por exemplo), o que faz com que o número de mulheres caia no total de pessoas qualificadas.
Diferentes pesquisas realizadas nos últimos anos ainda mostram a diferença entre homens e mulheres no mercado de trabalho.
As diferenças são de cargo, salário, tempo e possibilidades. Uma pesquisa do IBGE mostra, por exemplo, que, em 2019, as mulheres receberam, em média, 77,7% do montante obtido pelos homens.
As mulheres economistas são fundamentais na luta por uma sociedade mais inclusiva.
Há uma preocupação de vários grupos de mulheres que buscam realizar ações voltadas a ampliar a participação das profissionais no mercado de trabalho e em projetos determinantes para a economia brasileira.
E agora, no dia 13 de agosto, podemos estar comemorando o dia do Economista com louvor já que várias conquistas já tivemos ao longo do tempo a exemplo da agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), composta por 17 objetivos, sendo que o quinto deles busca alcançar a igualdade de Gênero e o empoderamento de todas as mulheres.
No âmbito macroeconômico, a literatura mostra que uma maior participação feminina e uma melhor ocupação de trabalhadores em ocupações e setores de maior produtividade poderia contribuir para o crescimento, para a redução da pobreza e para melhores resultados na saúde e na educação para as próximas gerações.
Enfim, se tivéssemos mais mulheres na liderança seríamos mais resilientes às crises e teríamos um mundo mais humano, mais justo e igualitário.
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