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A mulher e a política
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Economista, conselheira efetiva do Corecon-CE, especialista em gestão pública e consultoria empresarial. Presidente do Idese (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Empreendedorismo) e professora universitária

A mulher e a política

Nesse mês de março, somos convidadas a refletir sobre as mulheres e o mundo da política
Tipo Opinião
Secretária-executiva do Ministério do MEC, Izolda Cela  (Foto: Luis Fortes Fotografo)
Foto: Luis Fortes Fotografo Secretária-executiva do Ministério do MEC, Izolda Cela

As mulheres encontram grandes dificuldades em ocupar espaços de poder, serem eleitas ou ter voz ativa nas tomadas de decisões políticas. Muitas vezes elas se encontram a margem dos processos de elaboração das politicas públicas, além de enfraquecer a democracia.

Nesse mês de março, somos convidadas a refletir sobre as mulheres e o mundo da política. Esse ponto é importante, principalmente, quando levamos em consideração uma sociedade como a nossa construída sob a égide do machismo, do patriarcalismo, na qual o homem sempre ocupou o espaço público e a mulher com as atividades domésticas do lar.

Ao longo dos anos, as mulheres vem mudando a sua participação, seja como eleitoras desde a década de 1930, seja como candidatas a cargos públicos. Mas ainda há muito avanços a serem alcançados, principalmente quando pensamos nas lutas pelos direitos das mulheres em um contexto que é sabido por todos que há muito preconceito, exclusão e violência contra elas.

Sabendo que as mulheres são a maioria, em torno de 51,7% do total de eleitores, isso representa uma importância delas na decisão de quem assume esses postos de trabalho. Buscando fortalecer a democracia, a inclusão e participação delas é fundamental.

Com isso, podemos dizer que as mulheres estão conquistando seu espaço e com a participação das cotas, fruto de políticas afirmativas para ampliar a participação feminina, os partidos são obrigados a reservarem uma participação de no mínimo, 30% para cada sexo.

Em 2019 foi criada pela Comissão Gestora de Política de Gênero do Tribunal Superior eleitoral (TSE) a página “TSE Mulheres” onde reúne uma visão geral sobre a atuação das mulheres na política e nas eleições ao longo da história do Brasil.

Um dado importante é que no Brasil entre 2016 e 2022, em média, 52% do eleitorado são constituídos por mulheres, 33% de candidaturas femininas e 15% foram eleitas.

É possível obter dados por região, UF, tipo de eleição, esfera de poder, cargo, cor/raça, estado civil, grau de instrução, faixa etária, dentre outros. Nas eleições gerais de 2022, 18% dos candidatos eleitos para o Poder Legislativo são mulheres e a maioria tem entre 35 e 39 anos.

Por fim, o portal também reúne informações sobre a trajetória das mulheres pelo mundo e pelo Brasil até a conquista do direito ao voto.

Além de ser uma fonte para estudantes, pesquisadores e outras cidadãs que buscam referências sobre campanhas realizadas pela Justiça Eleitoral e que destacam a participação ativa das mulheres na política.

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