Economista, conselheira efetiva do Corecon-CE, especialista em gestão pública e consultoria empresarial. Presidente do Idese (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Empreendedorismo) e professora universitária
Economista, conselheira efetiva do Corecon-CE, especialista em gestão pública e consultoria empresarial. Presidente do Idese (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Empreendedorismo) e professora universitária
As mulheres encontram grandes dificuldades em ocupar espaços de poder, serem eleitas ou ter voz ativa nas tomadas de decisões políticas. Muitas vezes elas se encontram a margem dos processos de elaboração das politicas públicas, além de enfraquecer a democracia.
Nesse mês de março, somos convidadas a refletir sobre as mulheres e o mundo da política. Esse ponto é importante, principalmente, quando levamos em consideração uma sociedade como a nossa construída sob a égide do machismo, do patriarcalismo, na qual o homem sempre ocupou o espaço público e a mulher com as atividades domésticas do lar.
Ao longo dos anos, as mulheres vem mudando a sua participação, seja como eleitoras desde a década de 1930, seja como candidatas a cargos públicos. Mas ainda há muito avanços a serem alcançados, principalmente quando pensamos nas lutas pelos direitos das mulheres em um contexto que é sabido por todos que há muito preconceito, exclusão e violência contra elas.
Sabendo que as mulheres são a maioria, em torno de 51,7% do total de eleitores, isso representa uma importância delas na decisão de quem assume esses postos de trabalho. Buscando fortalecer a democracia, a inclusão e participação delas é fundamental.
Com isso, podemos dizer que as mulheres estão conquistando seu espaço e com a participação das cotas, fruto de políticas afirmativas para ampliar a participação feminina, os partidos são obrigados a reservarem uma participação de no mínimo, 30% para cada sexo.
Em 2019 foi criada pela Comissão Gestora de Política de Gênero do Tribunal Superior eleitoral (TSE) a página “TSE Mulheres” onde reúne uma visão geral sobre a atuação das mulheres na política e nas eleições ao longo da história do Brasil.
Um dado importante é que no Brasil entre 2016 e 2022, em média, 52% do eleitorado são constituídos por mulheres, 33% de candidaturas femininas e 15% foram eleitas.
É possível obter dados por região, UF, tipo de eleição, esfera de poder, cargo, cor/raça, estado civil, grau de instrução, faixa etária, dentre outros. Nas eleições gerais de 2022, 18% dos candidatos eleitos para o Poder Legislativo são mulheres e a maioria tem entre 35 e 39 anos.
Por fim, o portal também reúne informações sobre a trajetória das mulheres pelo mundo e pelo Brasil até a conquista do direito ao voto.
Além de ser uma fonte para estudantes, pesquisadores e outras cidadãs que buscam referências sobre campanhas realizadas pela Justiça Eleitoral e que destacam a participação ativa das mulheres na política.
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