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Editorial opinião

Um sinal positivo

O diretor do plano de saúde Unimed Fortaleza, médico Elias Leite, anunciou que, na terça-feira e na quarta-feira desta semana, não houve nenhuma internação por Covid no hospital da cooperativa. É uma notícia animadora, dado o peso do Hospital Regional da Unimed (HRU) nas internações da rede privada, recorte de um fenômeno mais amplo.

No mesmo período, o HRU registrou duas altas e nenhuma morte decorrentes da doença. Para o médico, o fato é expressivo, pois durante o período mais agudo da crise o hospital chegou a internar mais de 400 pacientes em um único dia.

Felizmente, o número de doentes e de mortes vem se reduzindo em todo o Brasil. Em Fortaleza, os casos da doença e a média móvel de mortes caem seguidamente, o mesmo ocorrendo no Ceará, e também nos registros que abrangem todo o País. Segundo o mapa mais atualizado do consórcio de veículos de imprensa, apenas um estado, em todo o País, estava ontem com alta na média móvel de mortes; cinco em estabilidade e todos os demais com a contagem em queda.

A vacinação, como afirmavam os cientistas desde o princípio da pandemia, tornou-se a principal aliada para enfrentar a doença. Quanto mais avança a imunização, verifica-se na sequência a redução de infecções e mortes. A primeira dose foi aplicada em 63,77% da população brasileira, sendo que 32,32% estão imunizados com a segundo com a segunda dose ou dose única. No Ceará, 60,4% receberam a primeira dose e 28,75% da população tomou a segunda ou dose única. Fortaleza já está vacinando os jovens e aplicando o reforço (3ª dose) nos idosos.

Elias Leite disse que a próxima meta é zerar o número de casos em toda a cidade de Fortaleza. Mas, como se sabe, a Covid é uma doença "social", pois, além dos cuidados médicos, precisa também da colaboração das pessoas para que possa ser combatida. Por mais que os profissionais de saúde trabalhem, e mesmo com o aumento da imunização, é preciso que cada um tome consciência de sua responsabilidade para que seja superada a crise sanitária.

Portanto, mesmo com esses dados positivos, que permitem um princípio de volta à normalidade, este tem de ser feito respeitando-se todos os protocolos de segurança, sem atropelos que possam provocar a uma recidiva aos piores dias da pandemia.

É preciso lembrar que essa é uma doença que carrega surpresas negativas, como o aparecimento de variantes mais contagiosas do vírus, que se espalham rapidamente, desafiando conhecimentos já adquiridos. No caso do Ceará, há o risco da Delta, que já chegou por aqui.

Assim, todas as pessoas, inclusive os vacinados, têm de manter os cuidados como usar máscara, álcool em gel para assepsia das mãos e evitar aglomerações, de modo a preservar a própria saúde e a dos outros. Dessa forma, conseguiremos reduzir a circulação do vírus e evitar novos picos da pandemia n

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