
O que O POVO pensa sobre os principais assuntos da agenda pública
O que O POVO pensa sobre os principais assuntos da agenda pública
O mercado de trabalho tem investido em diversidade e em inclusão sob vários aspectos. Apesar disso, ainda é perceptível a prevalência do preconceito na contratação de profissionais com mais de 50 anos de idade. A essa discriminação, baseada na faixa etária das pessoas, dá-se o nome de etarismo. Um preconceito que é muito comum, infelizmente, e impacta diretamente a nova rotina das corporações e o bem-estar dos indivíduos.
O POVO tratou do oportuno assunto na reportagem "Etarismo: como vencer o preconceito no mercado de trabalho", um tema que aborda o aumento da expectativa de vida e as alterações que determinam à dinâmica da força de trabalho. É lamentável que ainda se constante que a discriminação esteja refletida no mercado, um dos fatores, inclusive, determinantes do crescimento do desemprego em nosso País.
O Brasil tem mais de 29 milhões de idosos (as pessoas com idade a partir de 60 anos), de acordo com o IBGE. O processo de envelhecimento dos brasileiros motiva uma justificada discussão acerca dos desafios que são enfrentados por esse grupo etário, no campo das relações sociais, na saúde, no espaço na sociedade e, também, no mercado de trabalho. Esse preconceito existente contribui para a estigmatização, marcando um público que tem vivido melhor e procurado, cada vez mais, fazê-lo de uma forma ativa.
Ou seja, esse preconceito relacionado à idade das pessoas é prejudicial a uma sociedade que, na realidade prática, envelhece e que, por isso, precisa gerar oportunidades iguais para todos os profissionais - independentemente da idade. Quando convivem, as gerações têm uma boa oportunidade de troca de experiências. Além disso, ganha a empresa, por ter como benefícios o comprometimento dos profissionais, a cooperação entre eles e a valorização da diversidade e da inclusão. A possibilidade de visões plurais acerca de um mesmo tema é outra vantagem que se consegue vislumbrar.
Assim, evitar o etarismo e combater esse preconceito por causa da idade significa incluir de maneira qualificada esse grupo em todos os setores da sociedade, inclusive, claro, o mercado de trabalho. O processo de envelhecimento populacional, aspecto que deve sempre ser visto como fator de conquista de um País, não permite mais que as pessoas a partir de 50 anos sejam excluídas das comunidades. O convívio social, o que inclui a capacidade de trabalho, é urgente e deve ser repensado.
Ao tempo em que as empresas precisam se adaptar para absorver as pessoas mais experientes, todos podemos refletir sobre as atitudes e criar meios para uma sociedade mais diversa e inclusiva. Todos são responsáveis pelo combate ao etarismo. n
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