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O fim de 2023 e o começo de 2024
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Editorial opinião

O fim de 2023 e o começo de 2024

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O ciclo que se fecha hoje, com o fim de 2023, deixa como saldo reflexões importantes na perspectiva de projetarmos 2024, que começa amanhã. Tivemos, nestes últimos 365 dias (contado hoje), momentos de afirmação democrática importante, de instabilidade preocupante, de demonstrações de força e de fraqueza da economia - local, nacional e mundial - e de momentos tensos do quadro geopolítico global com guerras e confrontos que pareciam inevitáveis e tensões de natureza injustificável.

Foi importante, talvez como maior momento da vida nacional no período que se encerra, a demonstração de resiliência da democracia pela reação firme de todas as instâncias de poder que a sustentam a uma tentativa, ainda no primeiro mês, de romper a normalidade institucional. O dia 8 de janeiro passa a ser um marco importante, tanto no aspecto de que a vigilância cidadã precisa ser constante como no ponto em que ficou demonstrado dispormos de instrumentos e de pessoas para enfrentar qualquer tipo de ação violenta que busque gerar a instabilidade.

Com um novo governo instalado, e diferenças ideológicas acentuadas em relação ao anterior, o ano ficou marcado por um reposicionamento brasileiro diante da comunidade internacional. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva circulou por todos os espaços disponíveis, participou de vários fóruns e encontros, restabeleceu contatos e realinhou a nossa diplomacia com o que é sua postura histórica. Uma necessidade evidente.

Foi um ano de desempenho aceitável na economia. O índice de crescimento superior a 3% parecia fora do radar dos especialistas e de organismos, impondo, para o período seguinte, o desafio de fazer o necessário para manter o ritmo, com os efeitos positivos que isso proporciona ao mundo real, na forma de mais gente ocupada e mais dinheiro circulando na mão das pessoas.

O desafio que segue a incomodar é o da segurança pública, que a cada dia exige mais presença e ação do governo federal para ser enfrentado. Um novo ministro da Justiça e Segurança Pública será designado já em janeiro para a vaga aberta por Flávio Dino com sua posse no Supremo Tribunal Federal, imaginando-se que seja um nome capaz de dar sequência ao trabalho importante de enfrentamento do crime organizado. Precisamos nos incomodar mais com as estatísticas anuais de violência que o Brasil apresenta, acumulando dezenas de milhares de vidas perdidas a cada período, a maioria de jovens, devido ao cenário de conflito social que domina nossas ruas e cidades.

O contexto nacional engloba o cenário local, cearense, que manteve a toada de um quadro político-administrativo organizado, mas ainda com muitos problemas a serem enfrentados e superados. É preciso que aceleremos, no 2024 que está por começar, ações que interfiram na realidade da população, transformando-a para melhor e permitindo dias mais tranquilos, saudáveis e plenos para nossa população, merecedora sempre do melhor. É o que podemos dizer quando olhamos para trás, sem perder de vista o que começa a surgir em perspectiva quando olhamos para frente.

 

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