Logo O POVO+
O POVO e FDR na Bienal do Livro de Pernambuco
Foto de Editorial
clique para exibir bio do colunista

O que O POVO pensa sobre os principais assuntos da agenda pública

Editorial opinião

O POVO e FDR na Bienal do Livro de Pernambuco

Termina neste domingo, 12, a XV Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, no Centro de Convenções de Olinda (PE). Pela primeira vez, participam a Fundação Demócrito Rocha (FDR) e O POVO, com estande cuja programação incluiu lançamento de livros, bate-papos e promoções. Mais do que isso, o evento representa o Nordeste em foco, promovendo encontros com outros estados e acolhendo diferentes propostas em conexões literárias que ultrapassam fronteiras.

O tema da Bienal de Pernambuco é "Ler é sentir cada palavra" e propôs ampliar a valorização da leitura enquanto experiência sensorial e acessível. Declarada Patrimônio Cultural Imaterial do Recife, a Bienal, com 30 anos e 15 edições, apresenta a palavra que pode ser tocada, ouvida, estudada e compartilhada. Na festa literária, o encontro entre escritores, editoras, público e estados brasileiros movimentam a economia e a cultura, colocando o Nordeste no centro da literatura brasileira. Isso se refere à numerosa quantidade de autores que têm surgido e aos livros vendidos.

O Grupo de Comunicação O POVO, que tem feito uma cobertura multiplataforma da Bienal para leitores, espectadores, ouvintes e público em geral, destacou a homenagem ao dramaturgo pernambucano Luiz Marinho, ressaltando a celebração do seu centenário de nascimento.

A participação da FDR na Bienal do Livro de Pernambuco buscou fortalecer a sua linha editorial no Nordeste, como um primeiro passo para a ampliação, aproveitando o momento dos 100 anos de Luiz Marinho para lançar mais títulos de autores nordestinos. A presença se alinha ao tema da Bienal, com o propósito da editora de tornar a literatura mais acessível por meio de diferentes formatos, como audiobooks, livros digitais e peças de teatro.

É preciso ressaltar que uma das peças teatrais de Luiz Marinho, "Foi um dia...", editada em livro com pela FDR, foi lançada na Bienal com a presença dos quatro filhos do autor. O livro resgata a tradição oral e o teatro popular. O dramaturgo escreveu 14 peças teatrais que lhe renderam prêmios como o Molière e a premiação da Academia Brasileira de Letras. A ilustração do estande do O POVO e da FDR e do livro "Foi um dia..." é assinada pelo pernambucano Hugo Melo, que usou elementos baseados no Movimento Armorial para ressaltar a arte com base na cultura popular nordestina, trazendo muitas cores, numa rica convergência intercultural.

Assim, o fundamental tem sido mostrar que somos, acima de tudo, nordestinos, unidos por elos culturais e históricos que mais nos aproximam do que nos afastam. Estabelecer parcerias com eventos literários dos demais estados do Nordeste reforça o setor editorial da região e contribui para incentivar a leitura, a literatura, a educação, as artes e o intercâmbio de conhecimentos. Formar novos leitores e despertar a consciência crítica é responsabilidade também para os que atuam no mundo do livro e da leitura. Que esse seja o início de uma expansão que vise sempre vivenciar a literatura de modo democrático e acessível. n

Foto do Editorial

O que O POVO pensa sobre os principais assuntos da agenda pública. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?