Engenheiro Mecânico pela Unesp, pós-graduado em Administração de Empresas pela Faap, mestrando em Turismo pela Uece, aprendeu a cozinhar ainda na infância com familiares japoneses. Durante os anos em que viveu em São Paulo dedicou-se a cursos na área de gastronomia, quando decidiu empreender na área de gastronomia, nos anos 2000, em Fortaleza, tendo comandando sucessos da culinária oriental na cidade. Além das atividades como chef e empresário do ramo de alimentação, é professor de Gastronomia da Unifanor Wyden, Coordenador Técnico da Pós Graduação em Gastronomia da Unifanor Wyden, consultor gastronômico e tem empresa de prestação de serviços de catering, palestras e cursos na área de Gastronomia.
Entrei no ano de 2023 com o pé direito. Um dos meus desejos gastronômicos foi realizado no dia 2 de janeiro...
Como sou um profissional da gastronomia, eu me sentia na obrigação de conhecer o fenômeno paulistano "A Casa do Porco", que alcançou em 2022 a sétima posição no ranking do The World's 50 Best Restaurants (o Oscar da gastronomia).
Para que você tenha a real dimensão desta proeza, só temos mais um brasileiro na lista dos 50 Best (o carioca Oteque que obteve a posição 47). Eu já tinha tentado anteriormente conhecer esse restaurante, que foi aberto em 2015 com a proposta de oferecer a cozinha ítalo-caipira do casal de chefs Janaina e Jefferson Rueda. A dificuldade logística é imensa. Ou você chega na porta e enfrenta uma fila de, no mínimo, 3 horas, ou a fila de reservas online só tem datas disponíveis a partir de 3 meses adiante.
Na manhã do dia 2 de janeiro, eu e minha família decidimos apostar em uma fila presencial menor, pois nesse período do ano São Paulo se esvazia. Chegando ao local a previsão de espera era de 2 horas (um pouco melhor...). Inscrevi o meu nome na lista e a simpática recepcionista sugeriu que fôssemos ao Bar da Dona Onça, que fica a menos de 100 metros e pertence aos mesmos sócios da Casa do Porco. O acompanhamento da fila é feito por um link no celular. A espera foi animadíssima, pois os garçons são muito bem treinados para oferecer uma ótima experiência e fomos persuadidos a pedir drinks, cervejas e petiscos maravilhosos, entre eles um torresmo perfeito com um molho picante de goiabada. Já estávamos quase desistindo da fila da Casa do Porco, quando fomos chamados ao restaurante...
Assim que nos sentamos, já nos sentimos "abraçados" pelo atendimento perfeito do garçom. O menu degustação atual é o Nosso Sangue é Latino, uma sequência de nove etapas que propiciam uma viagem pela cozinha latina. Custa R$ 240, com a opção de incluir a harmonização por mais R$ 150.
Como já tínhamos iniciado a nossa refeição na espera do Bar da Dona Onça, decidimos compartilhar para seis pessoas o sushi de papada de porco e a linguiça artesanal e comemos o prato que é o carro-chefe da casa: Porco San Zé (porco assado lentamente na brasa por 6 a 9 horas, servido com acompanhamentos brasileiros (feijão com torresmo, salada de radichio, tartar de banana e uma farofinha). O preparo deste porco se inicia na criação que é feita em um sítio em São Sebastião da Gama (SP). Os porcos são de uma raça específica e são criados soltos, alimentados com frutas e legumes, sem o uso de rações industriais.
E para fechar com chave de ouro essa fantástica experiência, pedimos as sobremesas - Três Leches Rum e uma criativa releitura da clássica Romeu & Julieta.
Foi uma experiência fantástica, com preço justo, e para mim a grande lição foi: simplicidade com perfeição. Essa é a tendência da alta gastronomia no mundo!
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