O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.
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Em entrevista à Veja, o cearense Mansueto Almeida confirmou que está de saída do comando da secretaria do Tesouro Nacional. Há quatro anos na pasta, Mansueto é tido como um nome técnico e essencial para as diretrizes da missão do ministro Paulo Guedes de engendrar a diminuição do tamanho do Estado e seguir ferrenhamente preceitos em prol da responsabilidade fiscal.
O burburinho da saída do secretário do governo causou certa apreensão pela aproximação latente do presidente Jair Bolsonaro com os partidos do Centrão. Entre os nomes cotados para substituí-lo estão membros do Ministério da Economia, como Bruno Funchal, diretor de Programas da pasta, e a subsecretária de Relações Financeiras Intergovernamentais do Tesouro, Priscilla Maria Santana.
Para a Veja, Mansueto Almeida nega que o flerte do presidente com o fisiologismo tenha influência em sua decisão, que classificou como pessoal, e garantiu que o mantra de ser responsável com as contas públicas continua sendo o norte do governo.
Decisão pessoal
"Sou um dos únicos secretários que está aqui desde o governo passado. Eu tinha duas escolhas: ou saía neste segundo semestre, quando o governo vai estar preocupado em engendrar as medidas pós-pandemia, ou ficaria até o final do governo, até daqui dois anos e meio, porque é fundamental que haja continuidade no trabalho a partir deste momento. O importante é dar tempo para que o novo secretário comande neste momento. Foi uma decisão pessoal. Me dou bem com o ministro Paulo Guedes, não houve atrito algum", diz ele.
Mansueto nega que sua saída coloque em risco a agenda voltada à responsabilidade fiscal. "De jeito nenhum. Minha equipe fica e há dois grandes fiadores da manutenção da agenda: chamam-se Paulo Guedes e o Teto de Gastos, uma determinação constitucional. É importante que eu saia em uma transição coerente e coordenada, para que os investidores percebam que não há nenhuma mudança na diretriz do ministério. A atuação destes órgãos não depende do titular, o Tesouro só foi fortalecido nestes últimos anos.
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