É triste ver o povo da capital do humor chorando. Foram milhares de vidas perdidas durante a pandemia, deixando feridas que jamais serão curadas. É inadmissível termos ainda, na nossa cidade, doentes sem remédios, sem atendimento médico e sem esperança de que seu exame e sua cirurgia um dia aconteçam. Me dói ver esgoto na porta das casas e uma cidade suja e escura, saber que tantos de nós ainda estão sem moradia digna e que mães ainda escutam seus fi lhos chorarem de fome. Nossos jovens da periferia estão sendo vitimados pelo crime, as pessoas estão com medo de sair de casa, a violência doméstica, essa praga, cresce a cada dia.

Milhares de jovens, homens e mulheres estão sem emprego e sem qualquer fonte de renda. Empresas faliram por conta da perseguição da gestão municipal. Muitas de nossas crianças não encontram vagas nas creches, nem nas escolas. A merenda escolar é de péssima qualidade e a nossa juventude está abandonada e desiludida. Os dedicados profissionais de educação, assim como os demais servidores públicos, trabalham em precárias condições, tanto de infraestrutura, quanto de recursos materiais e tecnológicos. É inegável o descaso com o patrimônio histórico, bem como com as atividades culturais dos bairros, assim como é insuficiente o incentivo à produção artística e cultural.

É triste, também, ver a cidade mais promissora para o turismo do Brasil virar uma cidade dormitório para nossos visitantes, sinalizando a decadência e a degradação da atividade turística local – que exterminou milhares de postos de trabalho neste setor produtivo. Me dói ver uma gestão sem responsabilidade ambiental, arrancando árvores centenárias, comprometendo a cobertura vegetal da cidade e reduzindo drasticamente nosso patrimônio verde.

São muitas mazelas, grande parte delas resulta do fracasso do modelo de gestão e das práticas políticas da oligarquia Ferreira Gomes, que insiste, a qualquer preço, em se manter no poder, usando Fortaleza como trampolim para atingir seus objetivos políticos e econômicos na esfera nacional.

Não podemos permitir que isso continue. O que está em jogo nesta eleição é a liberdade das pessoas. De minha parte, venho trabalhando incansavelmente pela construção de um projeto inclusivo e democrático para Fortaleza, onde todas as vidas sejam valorizadas e respeitadas. O muro da vergonha, que ainda aparta a cidade, aprofundando o abismo entre ricos e pobres e que eles prometeram derrubar em 2012, está cada vez maior, mas nós, de mãos dadas, vamos acabar definitivamente com ele.

Os investimentos da Prefeitura serão distribuídos por toda a cidade, garantindo a justiça social. Eliminaremos as fi las de exames e cirurgias e garantiremos o fornecimento de remédios. Reativaremos a economia com a criação do polo digital, injeção de crédito e incentivo à criação de novos empreendimentos, aumentando o emprego e a geração de renda. Devolveremos a dignidade e as condições de trabalho ao servidor municipal. O aluno da rede pública terá tudo o que for necessário ao seu aprendizado. Os espaços públicos se tornarão mais seguros, permitindo que as famílias reconquistem e voltem a usufruir do seu direito à cidade. Permanece o meu compromisso de concluir as obras e dar continuidade às boas ações em andamento.

Estando ainda mais maduro, tenho certeza de que estou preparado para governar Fortaleza. Conheço de perto os problemas que nos afligem e possuo a experiência necessária para resolvê-los. Para tanto, contarei com uma equipe técnica de alto nível e com cada um dos cidadãos desta cidade. A principal marca do nosso governo será o diálogo – com o povo, com o Governo Estadual e com o Governo Federal, para garantir que você tenha a vida digna que merece.

Fortaleza precisa voltar a sorrir, resgatando a sua identidade cultural, voltando a ser acolhedora, inclusiva e solidária. Vamos olhar para todos e olhar para frente. Essa é a hora de virar o jogo. Você é fundamental para que esta mudança aconteça. É preciso coragem para mudar Fortaleza. Venha com a gente!

Capitão Wagner, deputado federal e candidato a prefeito de Fortaleza