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Braga Netto, novo ministro da Defesa, publica ordem do dia sobre 1964
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O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.

Braga Netto, novo ministro da Defesa, publica ordem do dia sobre 1964

Ordem do dia é alusiva ao aniversário de 57 anos do golpe militar, que o novo ministro chama de 'movimento de 31 de março de 1964'
Tipo Notícia
Braga Netto assumiu o comando do Ministério da Defesa no lugar do general Fernando Azevedo e Silva, que anunciou demissão do cargo ontem, 29. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Braga Netto assumiu o comando do Ministério da Defesa no lugar do general Fernando Azevedo e Silva, que anunciou demissão do cargo ontem, 29.

O ministro da Defesa, Braga Netto, mandou publicar uma ordem do dia alusiva ao aniversário de 57 anos do golpe militar de 1964. Ele chamou de movimento de 31 de março de 1964. Foi seu primeiro ato público agora à frente da pasta. Ele descreve o contexto da época. Diz que o século 20 foi marcado pelas guerras mundiais e pela expansão de ideologias totalitárias e que a Guerra Fria envolveu a América Latina, "trazendo ao Brasil um cenário de inseguranças, com instabilidade política, social e econômica". Segundo ele, havia ameaça real à paz e à democracia.

No texto, ele afirma que os brasileiros se movimentaram nas ruas, com amplo apoio da imprensa, de lideranças políticas, das igrejas e de empresários. Coube às Forças Armadas a responsabilidade de pacificar o país, enfrentando desgastes para reorganizá-lo e garantir as liberdades democráticas de hoje.

Braga Netto não faz referência aos 21 anos em que os militares se mantiveram no poder após o golpe nem a atos duros do regime como o AI-5, à censura à imprensa e à perseguição a politicos. Ele destacou que as Forças Armadas "acompanham as mudanças dos últimos anos, conscientes de sua missão constitucional de defender a pátria, garantir os poderes constitucionais, e seguros de que a harmonia e o equilíbrio entre esses poderes preservarão a paz e a estabilidade em nosso país".

O novo ministro da Defesa encerra dizendo que o movimento de 1964 é "parte da trajetória histórica do Brasil" e que "assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março".

(Com Portal G1)

 

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