O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.
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O presidente do Banco do Nordeste e funcionário de carreira Romildo Rolim poderá até deixar o comando para o engenheiro Ricardo Pinheiro, mas será por uma questão estritamente política.
Há alguns dias, o ex-deputado federal Valdemar Costa Neto (PL), julgado e condenado no escândalo do mensalão a sete anos e dez meses de prisão, com uso de tornozeleira eletrônica, até o STF declarar extinta a punibilidade, diante de decreto presidencial de indulto, levantou suspeita contra Romildo Rolim em "supostas irregularidades" na operacionalização dos programas de microcrédito.
A acusação do ex-deputado somente ocorreu após Romildo Rolim se negar a encerrar de imediato o contrato em vigência até dezembro deste ano com o Instituto Nordeste Cidadania - INEC, organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), o qual existe desde o ano 2003, quando teve início o processo de expansão do programa de microcrédito produtivo e orientado urbano do Banco do Nordeste.
Atualmente, o o termo de parceria com o INEC é de R$ 600 milhões. Caso encerrado, além de multa contratual, a nova parceira do banco teria um contrato não inferior a R$ 900 milhões, de acordo com as tomadas de preço já fornecidas ao processo de licitação.
"No sentido de avaliar oportunidades e buscar a melhor eficiência de sua atuação, o BNB deu início, em 2019, a estudos técnicos e avaliações, tendo inclusive contratado um banco de investimento para reavaliar sua atuação no segmento de microcrédito, iniciando pelo programa urbano (Crediamigo), conforme comunicados ao mercado emitidos em 12 de março de 2020 e 09 de março de 2021. Eventuais mudanças do modelo de atuação do Banco no segmento de microcrédito, necessariamente precisam seguir os princípios de governança, compliance, ética, integridade e transparência, valores imprescindíveis para tomada de decisão de uma operação tão relevante para o Banco", disse em nota o Banco do Nordeste.
O ex-deputado, que se valeu de indulto presidencial para o não cumprimento integral de sua pena de corrupção pelo mensalão, agora se vale de outra canetada presidencial para combater o que considera uma "barbaridade". Valdemar assegura que a inquietude partiu do próprio Bolsonaro. Mas é o que alega o ex-deputado que renunciou ao cargo por duas vezes, após os escândalos do mensalão, petrolão e operação Porto Seguro.
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