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Passaporte vacinal passa a ser exigido para clientes da feirinha da Beira Mar
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O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.

Passaporte vacinal passa a ser exigido para clientes da feirinha da Beira Mar

Medida começou a valer nessa segunda-feira e horário de funcionamento também foi reduzido
Tipo Notícia
FORTALEZA, CEARÁ, 17-01-2022: Movimentação na Feirinha da Beira Mar. Pela primeira vez, a feira determina que seus visitantes apresente o comprovante de vacina para adentrar no local. Muitos turistas não aceitaram com as novas decisões do decreto, e apresentam o passaporte de vacina de forma relutante. (Fernanda Barros/ Especial Para O Povo) (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS FORTALEZA, CEARÁ, 17-01-2022: Movimentação na Feirinha da Beira Mar. Pela primeira vez, a feira determina que seus visitantes apresente o comprovante de vacina para adentrar no local. Muitos turistas não aceitaram com as novas decisões do decreto, e apresentam o passaporte de vacina de forma relutante. (Fernanda Barros/ Especial Para O Povo)

Para conter o avanço da Covid-19, novas regras de funcionamento foram implementadas no Polo de Artesanato da Beira-Mar, a tradicional feirinha da Beira Mar, em Fortaleza, nessa segunda-feira, 17. O local foi isolado parcialmente com fita zebrada e passou a ter o acesso controlado na área do calçadão. A partir de agora, a entrada de clientes no espaço está condicionada ao uso de máscara e apresentação do passaporte vacinal.

Além das restrições, o horário de funcionamento da feirinha também foi modificado, passando a ser de 16 às 22 horas, uma hora a menos em relação à configuração anterior. As regras foram definidas em comum acordo pela Prefeitura e a Associação dos Feirantes de Artesanato da Beira Mar (Asfabem) para evitar aglomerações e reduzir o risco de contaminação entre clientes e permissionários.

Segundo o presidente da Asfabem, Nilton César, o novo protocolo é necessário para que medidas mais restritivas não sejam tomadas no futuro. “A gente entende que são medidas fundamentais porque os números estão aumentando e também temos o receio de que isso possa afetar nosso trabalho, então é melhor impor algumas restrições e trabalhar do que ter que fechar tudo novamente. Se todo mundo fizer sua parte, tudo ficará mais fácil”, pontuou César. Para o dirigente, a redução no horário de funcionamento não deve causar impacto negativo nas vendas, pois, segundo ele, o movimento de clientes costumava cair a partir das 22h30.

Favorável às novas restrições, o permissionário Francisco Bandeira observa que havia um grande número de clientes que iam ao local sem máscara, item básico de proteção facial adotado de forma obrigatória no Ceará. “Nos últimos dias, boa parte [dos clientes] estava vindo sem máscaras e não demonstravam qualquer preocupação com o distanciamento. Isso é mais recorrente entre os mais jovens. É uma coisa tão simples para acabar com algo tão grave [a pandemia] que eu não vejo porque uma pessoa fica sem máscara ou não se vacina”, comentou o comerciante.

Maria Santiago, que também possui um box no local, aponta o mesmo problema citado por Francisco e diz esperar que, com as novas regras, o protocolo sanitário seja, de fato, respeitado. “Semana passada eu estava ajeitando aqui minhas coisas e passou um senhor e deu um espirro bem em cima de mim. Eu olhei para ele e ele estava sem máscara, mas fiquei na minha, não falei nada, porque não gosto de confusão. Então, sinceramente, eu espero que a partir de hoje isso não aconteça mais e que as pessoas saibam respeitar”, contou a permissionária.

Entre os clientes que foram à feirinha nessa segunda-feira, 17, o novo protocolo de funcionamento foi bem recebido. “Se vacinar e usar máscara é o mínimo que qualquer pessoa que queira acabar com a pandemia deve fazer. Então, olhando por esse lado, eu acho que a medida está correta, porque reduz a circulação do vírus e garante mais proteção para as pessoas que vêm para cá”, disse a pensionista Lúcia Teles, turista de Belém (PA).

Maria Gomes, natural de Goiânia (GO), também aprovou o novo formato. “É uma coisa muito correta exigir o cartão de vacina, porque como eu sou vacinada, gostaria que todos fossem vacinados também, e as pessoas têm que aprender a respeitar os limites e fazer sua parte. Máscara, nem se fala, é o básico, a gente precisa usar não só por nós, mas pelos outros também”, afirmou a turista.

Para controlar a entrada dos clientes, o acesso à feirinha foi limitado a quatro pontos específicos. Os próprios associados fazem o check-in dos visitantes que apresentarem o passaporte vacinal. De acordo com a Asfabem, os 662 permissionários que atuam no local também tiveram que comprovar a vacinação na Secretaria Executiva Regional 2. A entidade estima que, por dia, mais de 3 mil pessoas visitam os boxes do Polo.

(O POVO Online / Repórter: Luciano Cesário / Colaborou: Aurélio Alves)

Foto do Eliomar de Lima

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