"Se (alguém) esperava um teatro, não vai ter teatro. Esperava demagogia, não vai ter demagogia. Agora, se quiser investigação, está tendo". O recado é do deputado estadual Salmito (PDT), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Ceará, que apura possível interferência de associações militares em motim no Estado. Em pronunciamento nesta quinta-feira (7), o parlamentar rebateu insinuações da oposição, incluindo o deputado Soldado Noélio (UB), integrante da CPI, sobre "intensões politiqueiras" nos trabalhos.

"As categorias têm o direito de se organizar em sindicatos, menos os militares. Porque os militares têm prerrogativas e direitos diferentes. Quem estabelece isso não é o deputado Salmito, é a lei, é a Constituição Federal”, apontou Salmito, que disse ainda que entidades que queiram fazer ou tenham feito papel de sindicato serão tratadas de maneira distinta.

“Quem não tiver culpa, será dito. E a associação que presta assessoria jurídica e assistência social merece nosso reconhecimento”, assegurou Salmito.