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Artigo - Que carta faz falta no jogo sucessório do PDT?
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O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.

Artigo - Que carta faz falta no jogo sucessório do PDT?

"No pôquer, se joga com cinco cartas!", aponta em artigo o sociólogo e consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa
Tipo Opinião
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo e consultor político (Foto: DIVULGAÇÃO)
Foto: DIVULGAÇÃO Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo e consultor político

Os quatro ases já estão postos na mesa, há algum tempo, no jogo sucessório do PDT ao Governo do Ceará. O Ás de Ouros é representado pelo ex-prefeito e médico Roberto Cláudio. O Ás de Copas pela governadora Izolda Cela. O Ás de Espadas pelo deputado estadual Evandro Leitão. O Ás de Paus pelo deputado federal Mauro Filho.

Com uma invejável mão como essa, então por que o partido ainda não deu início à aposta no pôquer eleitoral, ao invés de submeter Ciro Gomes em uma complicada partida de xadrez e a manter Cid Gomes a uma sem graça brincadeira de esconde-esconde?

É porque, no pôquer, se joga com cinco cartas!

A quinta carta, aquela que não interfere no four de ases, mas se mostra imprescindível na composição do jogo, deveria ser José Sarto. Não por sua experiência política, tampouco por sucessivas vitórias em pleitos eleitorais. Mas pelo cargo que atualmente ocupa: prefeito de Fortaleza.

Logo Sarto, que teve a campanha ao próprio Paço Municipal levada nas costas pelo então prefeito Roberto Cláudio, quando acometido de covid-19, além de outros exemplos de grande influência do maior cargo do Executivo de Fortaleza, nos mandatos de Luizianne Lins e Juraci Magalhães.

A ausência do prefeito de Fortaleza no momento mais importante do jogo sucessório, faz com que o ex-governador Camilo Santana ganhe de forma inapropriada o protagonismo da escolha do nome do PDT. Ou mesmo o prefeito de Caucaia, Vitor Valim, exercendo com boa vontade uma função estratégica. Mais recentemente Ivo Gomes, com igual boa vontade.

Vereadores, deputados estaduais, deputados federais, ex-parlamentares, lideranças de bairros e até opositores tumultuam o processo, diante do vácuo provocado pelo prefeito de Fortaleza.

Por certo, Sarto não está acostumado a tamanho protagonismo. Talvez esqueceram de avisá-lo de todas as responsabilidades do cargo ao qual ocupa. Talvez apenas se omitem de atentá-lo da omissão.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo e gerente-executivo da Consultoria LCFB

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