A Polícia de São Paulo já identificou o homem que matou o campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo, na madrugada deste domingo (7), em um clube de shows na capital paulista. O acusado é da própria corporação, o tenente Henrique Otávio Oliveira Velozo. O pedido de prisão já foi solicitado pela Polícia Civil, mas o oficial se encontra foragido. Ele é instrutor da Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB), na função de analista comportamental.

De acordo com as primeiros levantamentos, o assassino teria como alvo o lutador, pois, sozinho, provocou os cinco homens que estavam em uma mesa, no Clube Sírio, na Zona Sul da capital paulista, inclusive retirando uma bebida sobre a mesa. Segundo ainda os primeiros levantamentos, Leandro Lo imobilizou o assassino e o liberou, após aconselhá-lo ir embora.

Mas o homem sacou a arma e efetuou um disparo contra cabeça do campeão mundial de jiu-jitsu, fugindo com arma em punho, após chutar o lutador que agonizava no chão. O som do disparo teria sido abafado pelo barulho do show de pagode. O advogado da família do lutador, Ivan Siqueira Júnior, confirmou a morte cerebral.

Nas redes sociais, o tenente possui várias postagens com armas de fogo e em favor da liberação do porte de arma. "A arma de fogo anula a tirania do mais forte e protege a integridade do mais fraco", afirmou o policial, que sugere que pessoas passem a treinar tiro esportivo.

Leandro Lu foi oito vezes campeão mundial de jiu-jitsu, em diversas categorias, sendo o último título este ano, no meio pesado. Em 2014, ele esteve em Fortaleza para um seminário.

(Com Agências)