![Foto de Eliomar de Lima](https://mais.opovo.com.br/_midias/jpg/2022/01/27/100x100/1_eliomar_de_lima-17974761.jpg)
O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.
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O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Amílcar Silveira, definiu como prioridade a retomada da cajucultura no Estado. A atividade, uma das mais importantes do agronegócio cearense, vem perdendo espaço devido à falta de investimentos em tecnologia, dentre outros. Os reflexos são percebidos na queda da produtividade, da área plantada e nas exportações de amêndoas.
"Nossa ideia é desenvolver, em parceria com a Embrapa, novas variedades de cajueiro anão precoce e assim reerguermos a cajucultura no Ceará", diz Silveira. Apesar da alta produtividade, em 2020, o cajueiro anão precoce, de maior produtividade, representava apenas 34% da área plantada total de cajueiro no Ceará, enquanto na área restante ainda é cultivado o cajueiro de copa larga, de baixa produtividade.
Cenário
De 2008 a 2020, por exemplo, a área plantada total caiu 30,2%, passando de 386,7 mil hectares para 269,9 mil ha. E a produção total de castanha recuou 29,6%, passando de 121,0 mil toneladas para 85,1 mil, segundo dados do IBGE. Já as exportações caíram pela metade.
O plano da Faec inclui ainda a criação de um grupo de trabalho formado por técnicos do setor, produtores rurais, industriais e instituições que atuam no setor. “Queremos melhorar a governança do setor. Hoje, a prioridade é aumentar a produtividade por hectare, com viabilidade econômica para os produtores”, diz Silveira.
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