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Mostra Cariri 2022 - Elinaudo Barbosa expõe e pinta ao vivo
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O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.

Mostra Cariri 2022 - Elinaudo Barbosa expõe e pinta ao vivo

A exposição conta com obras que já passaram por mostras coletivas, como "Mulher Rendeira" e "Galo Cantando" e telas ainda inéditas, como a festa junina "Isso Aqui tá Bom Demais". Elinaudo leva ainda um retrato do seu pai, Leonardo Ferreira, falecido durante a pandemia da Covid-19
Tipo Notícia
O artista Elinaudo (Foto: Banner)
Foto: Banner O artista Elinaudo

As obras da série Sertão Colorido, do artista plástico cearense Elinaudo Barbosa, chegam à Mostra Cariri de Culturas em uma exposição individual. A exposição, que já passou em coletivas por Fortaleza e Rio de Janeiro, acontecerá na Fundação Casa Grande, em Nova Olinda, a partir desta sexta-feira com a pintura ao vivo de um quadro em homenagem ao mestre Espedito Seleiro.

“É uma honra poder homenagear o mestre Espedito Seleiro, que é uma das minhas referências artísticas e inspiração para o quadro Vaqueiro, o primeiro da série Sertão Colorido”, diz Elinaudo, que pintará um retrato do mestre novaolindense dentro do espaço onde ocorre a exposição.

Com produção de Elis Oliveira, a exposição tem uma proposta de montagem diferenciada, que traz a sensação de estar em um ateliê, com quadros em cavaletes, telas escoradas na parede e um um cantinho onde acontece a pintura ao vivo. O público poderá assistir, fotografar, filmar e ainda interagir com o artista durante a pintura.

A exposição conta com obras que já passaram por mostras coletivas, como “Mulher Rendeira” e “Galo Cantando” e telas ainda inéditas, como a festa junina “Isso Aqui tá Bom Demais”. Elinaudo leva ainda um retrato do seu pai, Leonardo Ferreira, falecido durante a pandemia da Covid-19.

Agricultor e vaqueiro, seu Leonardo é inspiração com sua vida e suas histórias para a série que retrata o sertão. “Meu pai viveu 94 anos, foi o mais longevo dentre seus irmãos e a gente tinha a sensação de que ele nunca ia partir. Agora estou, de certa forma, imortalizando-o na minha obra. E quis que fizesse parte da série porque essa série tem muito a cara dele e de todas as histórias que ele e os amigos contavam no alpendre de casa quando eu era pequeno”, diz o artista.

SERVIÇO

*Fundação Casa Grande - Galeria Luiz Gastão Bittencourt - Nova Olinda - CE

*Realização: SESC e Sistema Fecomércio

Foto do Eliomar de Lima

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