
O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.
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Tudo é meu, sou herói, orçamento secreto não é secreto e o PT é contra a população mais pobre. Esse é o resumo da entrevista do candidato à reeleição à Presidência da República, Jair Bolsonaro, na noite dessa sexta-feira (21), diante da ausência do candidato Lula (PT), em debate programado pela emissora, que teve ainda a parceria do Estadão/Rádio Eldorado, CNN, Veja, Terra e Rádio Nova Brasil. Lula alegou choque de agenda.
Em microfone aberto, Bolsonaro desafiou a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao resgatar fake news que o PT teria votado contra o Auxílio Brasil de 400 reais. Nesta semana, o TSE estipulou multa em 100 mil reais, cada vez que o candidato à reeleição insistisse na falsa informação, após ser constatado que a MP 1.076/2021, que fixou o valor mínimo do Auxílio Brasil em R$ 400, teve o posiciononamento favorável do PT, na Câmara e no Senado, assim como ocorreu com o aumento do valor do auxílio para R$ 600. Somente o deputado Frei Anastacio (PT-PB) votou contra. O parlamentar ficou na segunda suplência do partido, nas eleições do último dia 2.
Sobre a questão do racismo, quando nenhum ministro é preto, Bolsonaro lembrou que, em 1978, salvou um soldado negro de afogamento, durante treinamento militar, o que provaria que suas declarações ao longo de 32 anos de carreira política, quatro na condição de presidente da República, não seriam racistas. Quando deputado federal, Bolsonaro cobrou o reconhecimento por seu ato heroico, o que ocorreu somente 40 anos depois, já como chefe do Executivo Brasileiro. Ainda com o ego inflado, Bolsonaro afirmou que concorre à reeleição por não achar no país um perfil igual ao dele.
Bolsonaro também foi questionado sobre o orçamento secreto e disse que não há nada de secreto nas emendas. Assegurou que nada teve a ver com o processo, apesar de a medida coincidir com a adesão do Centrão ao seu governo.
O presidente votou a criticar a mídia tradicional, quando reclamou do apresentador do Jornal Nacional, na Globo, jornalista William Bonner, que afirmou que Lula nada deveria à Justiça, após os processos anulados. Para Bolsonaro, o fato de processos retornarem à primeira instância seria motivo para apontar a culpabilidade do ex-presidente, mesmo sem julgamento. Contra a mídia tradicional, o presidente tratou como "tevê minha" a empresa pública federal EBC (Empresa Brasil de Comunicação), gestora da TV Brasil.
(Com Agências)
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