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Artigo - Revanchismo e ódio continuam a pautar oposição em Aquiraz
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O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.

Artigo - Revanchismo e ódio continuam a pautar oposição em Aquiraz

Bruno Gonçalves agora passa a ser alvo dos nove vereadores oposicionistas por ter trabalhado contra a covid-19, ao invés de negligenciado, aponta em artigo o sociólogo e consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa
Tipo Opinião
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo (Foto: DIVULGAÇÃO)
Foto: DIVULGAÇÃO Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo

A temporada de caça no município de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza, é a mais longa que qualquer órgão de controle ambiental poderia delegar. Ela teve início tão logo divulgado o resultado da eleição à Prefeitura Municipal, ainda em 2020, e se arrasta até os dias atuais. Os atiradores, os nove vereadores de oposição. O alvo, o prefeito Bruno Gonçalves.

Muitos já foram os argumentos, desde o remanejamento de verbas até desvio de recursos da merenda escolar. Tudo baseado na convicção dos nove parlamentares da oposição, maioria na Câmara Municipal, por meio de achismo e disse-me-disse.

A munição da vez é a contratação e o pagamento de gratificações a médicos e enfermeiros que combateram a pandemia da covid-19, em seu período mais crítico. O curioso é que as contratações foram aprovadas pela própria Câmara Municipal. Já as gratificações ocorreram por meio de horas extras nas fases da vacinação. Na condição de médico, Bruno Gonçalves entendeu o momento de ser proativo, quando agora passa a ser alvo da oposição por ter trabalhado, ao invés de negligenciado.

Tão frágil quanto a peça da nova denúncia é o denunciante. Um estudante que trabalhou na gestão anterior - que contava com a maioria dos atuais vereadores de oposição -, sem nenhuma experiência ou conhecimento na área da saúde.

Mas, com a munição já em baixa, qualquer denúncia que chegue à Câmara Municipal deverá ser acatada.

O grupo da oposição, que detém a presidência da Câmara, reclama ainda que o prefeito não teria feito a suplementação orçamentária, a qual deveria ter a apreciação e a aprovação dos vereadores. Mas o Executivo já contava com 100% de suplementação orçamentária, inclusive aprovada anteriormente pela Legislativo Municipal, o que não mais se faria necessário o procedimento.

Na próxima quarta-feira, 9 de novembro, haverá a votação em plenário para a apreciação do pedido de cassação do mandato do prefeito, quando os nove oposicionistas tentarão convencer mais um, entre seis parlamentares, a aprovar o parecer, pois, independente da pauta, a oposição vota sempre em bloco, alheia inclusive à aprovação da gestão do prefeito, junto ao cidadão de Aquiraz, em quase 78%.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo e gerente-executivo da Consultoria LCFB

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