O governador Elmano de Freitas anunciou, no fim de semana, as quatro personalidades que serão  homenageados com a Medalha da Abolição 2023.

São elas:

Eudoro Walter de Santana: engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Ceará, especialista em Equipamentos de Petróleo pela Universidade Federal da Bahia, funcionário público da Petrobras. Foi deputado estadual por 4 mandatos, com atuação na elaboração da Constituição Estadual, destacou-se no Parlamento como estudioso do Orçamento Público e dos Recursos Hídricos, atuando em nove comissões técnicas da Assembleia Legislativa.

Dom José Aparecido Tosi Marques: Nasceu em Jaú/SP, filho de Antonio Marques de Toledo e de Arminda Tosi Marques. Foi bispo auxiliar da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, e nomeado pelo arcebispo de Fortaleza pelo Papa João Paulo II em janeiro de 1999.

Katia Magalhães Arruda: Ministra do Trbunal Superior do Trabalho (TST), atua também como Conselheira da Escola Nacional da Magistratura Trabalhista (ENAMAT) e Coordenadora do Programa Nacional de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, do TST. É bacharel em Direito e mestre em Direito Constitucional pela Universidade Federal do Ceará, e doutora em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Maranhão. Pesquisa temas relacionados à precarização do trabalho e eficácia dos direitos constitucionais trabalhistas e trabalho infantil.

Vilmar Ferreira: Fundador e presidente do Grupo Aço Cearense, uma das maiores empresas do setor no país e com atuação em toda a América Latina. Com mais de 40 anos no mercado siderúrgico brasileiro e uma cartela de 16 mil clientes em todo o país, o industrial destaca-se pelo seu crescimento e representatividade alcançada no mercado do aço. É líder regional do setor, com capacidade produtiva de 1 milhão de toneladas/ano e um faturamento de R$ 3,6 bilhões em 2020.

Comenda

A Medalha da Abolição é a mais alta honraria do Estado e recebe este nome em alusão à Data Magna, 25 de março de 1884, quando o jangadeiro Francisco José do Nascimento, o Chico da Matilde, mobilizou colegas a se insurgirem contra o transporte de escravizados para o Sul do país. O feito do Dragão do Mar tornou o Ceará a primeira província brasileira a abolir o tráfico escravista no Brasil.