O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.
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Tumulto, provocações, interrupção de sessão, presença da Polícia Militar, esvaziamento da galeria. Essas foram algumas das ocorrências na Câmara Municipal de Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza, na noite dessa quinta-feira (1º), no expediente que acatou a denúncia contra o prefeito Bruno Figueiredo (PDT) e do vice-prefeito Francisco Fagner, o Faguim da Zona Rural (DEM), com início a um processo de impeachment.
Segundo parlamentares e pessoas presentes à sessão, o tumulto teria sido provocado por pessoas ligadas ao prefeito Bruno Figueiredo, diante da possibilidade da perda de cargos comissionados, em caso de impeachment.
Por nove votos a quatro, os vereadores acataram a denúncia do ex-diretor institucional do Gabinete do Prefeito, Francisco Rogério de Sousa, de irregularidades administrativas, sendo as mais graves o não repasse das contribuições previdenciárias dos servidores municipais, na ordem de R$ 2,8 milhões, referentes a meses de 2020/2021/2022, além do não repasse de R$ 1,5 milhão dos fundos gerais de saúde e autarquia de trânsito.
No início de 2021, o prefeito e o vice-prefeito haviam sido cassados, por abuso de poder político, econômico e de autoridade em propaganda institucional, em decisão da 49ª Zona Eleitoral de Pacajus. Quatro meses depois, o TRE-CE reverteu a cassação.
Votação
Favorável à denúncia: Ricardo Motos (PDT), Cristina Rocha (União Brasil), Arino Filho (Avante), Erlando Lima (DEM), Eudes Freitas (PDT), Reginaldo Benício (PSD), Rhaisa Menezes (PDT), Ronaldo dos Frios (Avante) e Eulálio Pontes (MDB).
Contrária à denúncia: Didão (PDT), Juninho do Gaminha (Avante), Reginaldo Firmino (DEM) e Rodrigo Araripe (PSD).
O presidente da Câmara Municipal, Tó da Guiomar (União Brasil), não votou.
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