O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.
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As mensagens e os documentos golpistas não tinham Mauro Cid como destinatário final. Foram enviados ao celular do ajudante de ordens para ele repassar ao chefe visualmente. Afinal, ajudante de ordens é para essas coisas.
Em razão disso, Bolsonaro não poderá dizer à Polícia Federal que não sabia da trama. Se disser, estará mentindo.
E, se sabia e não mandou parar, está envolvido nela até o pescoço, o que o sujeita a altas penas de prisão, o que jamais ocorreu com um ex-presidente da República.
Também é fato que jamais um ex-presidente da República deixou tantos indícios de crimes durante o mandato, sobretudo o de conspiração contra o estado democrático de direito.
É inútil quebrar o sigilo do celular de Bolsonaro. Lá não há nada comprometedor.
O celular dele era o Mauro Cid.
Alex Solnik é jornalista
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