Um mês após o atropelamento que vitimou agentes do Detran, durante uma blitz no município de Iguatu, no Centro-Sul do Ceará, o Sindicato dos Trabalhadores na Área de Trânsito do Ceará (Sindetran/CE) cobra uma responta da Superintendência do Detran, sobre a segurança dos servidores do órgão, em outras blitze, quando as operações passaram a ser efetuadas sem a presença de policiais militares.

"Servidores têm nos procuraram e se mostraram preocupados com a falta de policiamento nas operações de trânsito", comentou Eliene Uchoa, presidente do Sindetran/CE.

Em nota à imprensa, o sindicato lamenta a falta de posicionamento do Detran, que não estaria se empanhando em identificar o motorista agressor dos agentes, assim como não demonstraria interesse na presença de policiais militares em blitze.

O Sindetran/CE afirma que requereu, por meio de documento protocolado, uma reunião com o gestor do Detran para tratar do risco de vida que os servidores escalados para operações de trânsito no Estado têm enfrentado, diante da ausência da Polícia Rodoviária Estadual. Mas não houve retorno por parte da superintendência do órgão.