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Bombardeio ordenado por Trump mata principal general do Irã
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O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.

Bombardeio ordenado por Trump mata principal general do Irã

Um porta-voz da milícia iraquiana culpou também Israel pelas mortes. Até agora, o governo de Israel não se pronunciou.
Era um dos homens mais poderosos do Irã (Foto: AP)
Foto: AP Era um dos homens mais poderosos do Irã

Chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Gassem Soleimani, um dos homens mais poderosos do país, morreu em um ataque aéreo dos Estados Unidos. O fato se registrou nessa quinta-feira (2), quando de um bombardeio no Aeroporto Internacional de Bagdá. Também morreram Abu Mahdi al-Muhandis, chefe das Forças de Mobilização Popular do Iraque, milícia apoiada pelo Irã, e pelo menos mais 5 pessoas.

Um porta-voz da milícia iraquiana culpou também Israel pelas mortes. Até agora, o governo de Israel não se pronunciou.

O Pentágono confirmou o bombardeio e disse que a ordem partiu do presidente Donald Trump. Em nota, o órgão culpou Soleimani por mortes de americanos no Oriente Médio e afirmou que o objetivo foi deter planos de futuros ataques iranianos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, postou uma bandeira americana em uma rede social. Ele não falou sobre o episódio.

Resistência

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse nesta sexta-feira (3) que a morte de Qassem Soleimani irá dobrar a motivação da resistência contra os EUA e Israel.

“Todos os inimigos devem saber que a jihad de resistência continuará com uma motivação dobrada, e uma vitória definitiva aguarda os combatentes na guerra santa”, disse Khamenei em comunicado divulgado pela TV, no qual pediu três dias de luto nacional.

O presidente iraniano Hassan Rouhani disse que agora o país estará mais determinado a resistir aos EUA e prevê vingança.

"O martírio de Soleimani tornará o Irã mais decisivo para resistir ao expansionismo americano e defender nossos valores islâmicos. Sem dúvida, o Irã e outros países que buscam a liberdade na região se vingarão", afirmou Rouhani.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, afirmou também em uma rede social que a morte de Soleimani é um "ato de terrorismo" dos EUA "extremamente perigoso e uma escalada tola".

(Com Portal G1 e Agências)

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