
O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.
O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.
Era o último minuto de partida, o quinto dos acréscimos. Nas arquibancadas, a torcida pulava e gritava o nome do atacante Kieza, ex-Fortaleza e esperança de gols na temporada. Mas a bola estava debaixo do braço de Salatiel, que reclamava ser autor da jogada que resultara na penalidade.
Enquanto a discussão persistia em campo, indiferente à decisão tomada nas arquibancadas, o marcador responsável pelo placar ensaiava o gol que daria a vitória do Náutico, diante do inoportuno River do Piauí, que ousava estragar a festa pernambucana na estreia das duas equipes na Copa do Nordeste.
E o River ainda teve a petulância de abrir o placar logo aos 2 minutos de partida, com Eduardo, que entrou no meio da zaga e chutou forte, duas vezes, sendo o primeiro rebatido pelo goleiro Jefferson. O empate só veio aos 39 minutos ainda no primeiro tempo, com Matheus Carvalho, em um calcanhar mais para "foi o jeito" que propriamente categoria.
Na segunda etapa, o River insistia na síndrome do "sou grande" e chegou, inclusive, a merecer a vitória. Mas, quem tem um ataque com Salatiel e Kieza merece respeito. E, no último ataque pernambucano, Salatiel desceu pela esquerda, invadiu a área e tentou cruzar para Kieza. Mas havia o braço do zagueiro Cris, no carrinho que cortou o cruzamento.
De volta à discussão sobre a cobrança, não teve quem arrancasse a bola debaixo do braço de Salatiel e, na impaciência do árbitro alagoano Rafael Salgueiro, cobraria quem já estava com a bola.
O atacante se recusava a aceitar que o River foi grande, pelo menos naquela noite. E fez "gracinha" na cobrança. Parou ao lado da bola, por acreditar que o goleiro já cairia para um canto. Quem sabe, ficaria bonito aquela cobrança, no meio do gol, de mansinho. Mas o goleiro não sabia do combinado sobre "cair para um canto", tampouco do "time pequeno", e desafiou o atacante a escolher o canto. Foi buscar.
Em meio às vaias nas arquibancadas para Salatiel, a frustração do atacante Kieza, que nem trabalhou nos 25 minutos depois que entrou em campo, na segunda etapa. Não trabalhou também o marcador responsável pelo placar...
(Fotos: Reprodução)
Informação atual é como pão quente. Bom demais. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.