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Heitor Férrer: "É o tiro que está suavizando o crime do senador"
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O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.

Heitor Férrer: "É o tiro que está suavizando o crime do senador"

"Isso não é exemplo que senador dê!", alfinetou Heitor Férrer, qualificando ainda o senador licenciado, pelo episódio registrado em Sobral, de "irresponsável".
HEITOR FÉRRER (Foto: JUNIOR PIO/ AL-CE)
Foto: JUNIOR PIO/ AL-CE HEITOR FÉRRER

O deputado estadual Heitor Férrer (SD) criticou, durante pronunciamento, nesta manhã de quinta-feira, da tribuna da Assembleia Legislativa, a postura do senador licenciado Cid Gomes (PDT) durante conflito com PMs amotinados em Sobral (Zona Norte). O fato se registrou nessa quarta-feira, ocasião em que Cid acabou baleado.

Para Heitor, ao dirigir uma retroescavadeira contra portões de uma unidade militar, o senador acabou transformando o veículo numa espécie de "tanque de guerra".

O parlamentar observou ainda que Cid estava agindo de forma ilegal e totalmente fora de suas atribuições constitucionais.

Heitor disse que é lamentável o fato de Cid ter sido alvo de tiros, mas destacou que a postura do senador de dar até prazo para que os PMs evacuassem o quartel, no caso cinco minutos, é inadmissível. Lembrou que o quartel é patrimônio do Estado.

"Isso não é exemplo que senador dê!", alfinetou Heitor Férrer, qualificando ainda o senador licenciado, pelo episódio registrado em Sobral, de "irresponsável". 

Para Heitor, se não fosse o tiro que atingiu Cid, um ato abominável praticado por um amotinado, um fato mais grave teria ocorrido.

"É o tiro que está suavizando o crime do senador", completou Férrer.

Inquérito policial

Também ocupando a tribuna do legislativo estadual, o deputado Delegado Cavalcante, líder do PSL, disse que Cid Gomes foi violento e cometeu crimes. 

Disse que esse caso envolvendo o senador e PMs em Sobral "complicou a situação", adiantando ainda que o fato é passivo de inquérito policial.

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