Logo O POVO+
Suplente de Cid no Senado apresenta projeto que proíbe anistia para PMs envolvidos em motim
Foto de Eliomar de Lima
clique para exibir bio do colunista

O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.

Suplente de Cid no Senado apresenta projeto que proíbe anistia para PMs envolvidos em motim

O projeto dele deu entrada no dia em que Capitão Wagner divulgou projeto seu para anistiar PMs amotinados do Ceará
Tipo Notícia
Prisco Bezerra, senador.  (Fotos: Fabio Lima/O POVO) (Foto: FÁBIO LIMA/O POVO)
Foto: FÁBIO LIMA/O POVO Prisco Bezerra, senador. (Fotos: Fabio Lima/O POVO)

O senador Prisco Bezerra (PDT) apresentou, nessa quarta-feira, um projeto de lei que veda a concessão de anistia ou graça a militares que tenham cometido crimes e ilícitos administrativos ligados a sindicalização ou greve. Quer assim ratificar proibição que consta na Constituição Federal. Prisco é suplente do senador Cid Gomes (PDT) e exerce mandato durante a licença do titular.

O projeto de Prisco engloba policiais, bombeiros e militares das Forças Armadas de todos os estados e do Distrito Federal. Foi apresentado no mesmo dia em que o deputado federal Capitão Wagner, pré-candidato a prefeito de Fortaleza pelo Pros, deu entrada em projeto que quer anistia para PMs que se envolveram em motim no Ceará.

"É preciso impedir que os instrumentos como a graça e a anistia acabem se transformando em ferramentas para assegurar a impunidade de agentes do Estado que atuam não apenas à margem da lei, mas que também, em muitos casos, buscam transformar o Governo e os cidadãos em reféns”, defende o senador.

O pedetista destacou que a Constituição Federal, em seu artigo 142, proíbe que militares das Forças Armadas, assim como policiais e bombeiros militares, realizem qualquer tipo de paralisação e sindicalização. "Apesar disso, já são muitos os casos de motins de policiais militares, como os exemplos ocorridos no Espírito Santo, em 2017 e no Ceará, em fevereiro último. É necessária uma legislação clara que trate dos motins, termo tecnicamente mais apropriado para greve de militares, que são totalmente incompatíveis com a hierarquia e a disciplina que caracterizam a atividade”, concluiu Prisco Bezerra.

Análise: os impactos políticos e eleitorais do motim de policiais no Ceará

Listen to "#72 - Impactos políticos e eleitorais do motim de policiais no Ceará" on Spreaker.

Foto do Eliomar de Lima

Informação atual é como pão quente. Bom demais. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?