O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.
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O oncologista Nelson Teich era o preferido do presidente Bolsonaro para a pasta da Saúde, antes da indicação do deputado e médico Luiz Henrique Mandetta. A acomodação política que Bolsonaro disse que não haveria, durante a campanha presidencial, apontou Mandetta como ministro. Agora o presidente da República quer mostrar que estava certo, apesar do desgaste que enfrentará pela demissão do ministro que ganhou apoio popular.
Já em conversa com Bolsonaro, em Brasília, Teich deverá ser anunciado como o noco titular do Ministério da Saúde, ainda nesta quinta-feira (16). Mais alinhado com o desejo do presidente em flexibilizar o isolamento social, Nelson Teich já se pronunciou sobre a polêmica em recente artigo em suas mídias eletrônicas ao apontar erro no que chama de “polarização entre a saúde e a economia”.
“Esse tipo de problema é desastroso porque trata estratégias complementares e sinérgicas como se fossem antagônicas. A situação foi conduzida de uma forma inadequada, como se tivéssemos que fazer escolhas entre pessoas e dinheiro, entre pacientes e empresas, entre o bem e o mal”, criticou.
Em abril do ano passado, no Fórum Nacional de Oncoguia, Teich apontou a "necessidade de um sistema público segmentado por diferentes patologias e regiões que funcione tendo em vista alguns passos: primeiro tem que saber quanto dinheiro tem à disposição, depois é preciso mapear qual a necessidade da população para saber o que oferecer e assim é possível definir a alocação de recursos de forma inteligente incluindo, inclusive, a capacitação profissional. Após tudo feito, é preciso medir a eficiência do que está sendo realizado em tempo real para fazer as adequações necessárias".
(Foto: Reprodução)
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