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Paulo Guedes quer congelamento de salário de servidores por dois anos
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O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.

Paulo Guedes quer congelamento de salário de servidores por dois anos

As declarações foram feitas em uma reunião por videoconferência com deputados do DEM. O encontro foi fechado para o público
Tipo Notícia
"Isso é impacto do raio que caiu em abril. Isso é de impacto lá atrás. Estamos decolando em V", afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o tombo histórico do PIB nacional (Foto: Agência Brasil)
Foto: Agência Brasil "Isso é impacto do raio que caiu em abril. Isso é de impacto lá atrás. Estamos decolando em V", afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o tombo histórico do PIB nacional

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu o congelamento de salários de servidores públicos por dois anos por conta da crise do novo coronavírus. Ele descartou o corte na remuneração dos funcionários federais durante a crise, já que o presidente Jair Bolsonaro não “aceita falar disso”. A informação é do O Globo.

As declarações foram feitas em uma reunião por videoconferência com deputados do DEM, neste domingo. O encontro foi fechado para o público, mas O Globo obteve os relatos de parlamentares que participaram do encontro.

Guedes citou um risco deflacionário de um eventual corte de salários. Mas afirmou que o setor público precisa dar exemplo e, para isso, seria necessário “congelar os salários durante dois anos”. Segundo os relatos, Guedes afirmou que a economia com essa medida seria a mesma de promover cortes salariais, mas sem risco de isso gerar uma deflação.

A equipe do ministro chegou a escrever uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para cortar em 25% os vencimentos dos servidores, com proporcional redução de jornada de trabalho. Bolsonaro, porém, não aceita tratar desse assunto, disse o ministro, segundo fontes.

Na reunião, o ministro também estimou que a crise econômica decorrente da Covid-19 vai demorar “três ou quatro” meses. Mas defendeu a continuidade da agenda de reformas estruturantes.

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