
Eliziane Alencar é publicitária e diretora da Advance Comunicação
Eliziane Alencar é publicitária e diretora da Advance Comunicação
Os consumidores brasileiros estão preocupados com a origem dos alimentos que colocam no prato. A preocupação se torna ainda maior quando tomam ciência de como é o sofrimento dos animais explorados na indústria e consideram que é responsabilidade das empresas eliminar essa prática de sua cadeia produtiva. Os dados são da nova pesquisa nacional Ipsos, realizada em março de 2025 para a Mercy For Animals (MFA) - organização global sem fins lucrativos.
A pesquisa revelou que 81% dos brasileiros se preocupam com a sustentabilidade dos alimentos que consomem, 83% com o bem-estar animal e 76% com a forma como os animais são tratados na produção de alimentos. Já 80% preferem consumir produtos de empresas que adotam práticas responsáveis e que comunicam suas iniciativas de sustentabilidade de forma transparente ao consumidor e 79% deixariam de consumir marcas que utilizam ingredientes associados ao sofrimento animal.
Para Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da MFA, "esse cenário desafia as empresas a responderem à crescente demanda por transparência e por práticas que reduzam o sofrimento animal."
81% acham que os consumidores deveriam estar cientes da crueldade animal envolvida com os produtos vendidos nos supermercados.
74% acham que restaurantes e supermercados deveriam parar de oferecer produtos que dependam de crueldade animal, mesmo que isso faça os preços se elevarem.
81% consideram inaceitável o confinamento de galinhas em gaiolas de bateria — sistema ainda predominante no Brasil.
O App Cowculator mensura o impacto anual no meio-ambiente quando uma pessoa torna-se vegana:
"Não existem peixes ou frutos do mar sustentáveis em um oceano que está morrendo". É que diz Paul Watson, fundador da Sea Shepherd, ONG que atua em todo o mundo na proteção dos oceanos. O consumo de animais marinhos é o principal financiador do massacre de animais na pesca em escala, que destrói a biodiversidade marinha, promove a extinção de espécies e a poluição dos oceanos com plásticos de pedaços de redes de pesca.
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