PCdoB e MDB, que já disputaram o comando de Fortaleza, não elegem nenhum vereador pela 1ª vez
Escreve sobre política, seus bastidores e desdobramentos na vida do cidadão comum. Já foi repórter de Política, editor-adjunto da área, editor-executivo de Cotidiano, editor-executivo do O POVO Online e coordenador de conteúdo digital. Atualmente é editor-chefe de Política e colunista
PCdoB e MDB, que já disputaram o comando de Fortaleza, não elegem nenhum vereador pela 1ª vez
Entre o fim da década de 1990 e o início dos anos 2000, o PCdoB de Inácio Arruda foi o principal rival de Juraci Magalhães, então no PMDB, na política de Fortaleza. Em 2020, eles ficam sem nenhuma das 43 cadeiras na Câmara Municipal
Entre os partidos cuja representação desapareceu da Câmara Municipal nas urnas estão duas siglas que fazem parte da recente história de Fortaleza: o MDB e o PCdoB. Para quem acompanha política há pelo menos vinte anos, chama atenção que as duas forças deixem de estar representadas em Fortaleza. Não conseguiram eleger nenhum dos 43 vereadores. Zero.
Entre o fim da década de 1990 e o início dos anos 2000, o PCdoB de Inácio Arruda era a principal alternativa de poder ao grupo do ex-prefeito Juraci Magalhães, do então chamado PMDB.
Embora há muito tempo tenha ficado para trás a época das superbancadas do velho PMDB, o hoje MDB vinha sempre conseguindo eleger ao menos um representante. É a primeira vez desde que o partido foi criado, como oposição consentida à ditadura militar, que o MDB não elege nenhum vereador na Capital.
Também é a primeira vez desde que foi legalizado que o PCdoB não elege vereador na Câmara. Mesmo antes disso, ainda em 1982, a sigla elegeu o então vereador e depois deputado Chico Lopes, ironicamente pela legenda do PMDB - o PCdoB era clandestino. Em 1988, Chico ficou na suplência de Inácio.
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