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Girão acha que ciclo de poder está no fim no Ceará, mas diz não querer concorrer a governador
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Escreve sobre política, seus bastidores e desdobramentos na vida do cidadão comum. Já foi repórter de Política, editor-adjunto da área, editor-executivo de Cotidiano, editor-executivo do O POVO Online e coordenador de conteúdo digital. Atualmente é editor-chefe de Política e colunista

Érico Firmo política

Girão acha que ciclo de poder está no fim no Ceará, mas diz não querer concorrer a governador

O senador ver sinais de fortalecimento da oposição ao grupo Ferreira Gomes no Estado a partir das eleições municipais
Senador Luis Eduardo Girão, Daiane Sousa, Capitão Wagner e Kamilla Cardoso (Foto: Barbara Moira)
Foto: Barbara Moira Senador Luis Eduardo Girão, Daiane Sousa, Capitão Wagner e Kamilla Cardoso

O senador Luis Eduardo Girão (Podemos), coordenador da campanha do Capitão Wagner (Pros) a prefeito de Fortaleza, acredita que o ciclo governista do grupo Ferreira Gomes está chegando ao fim. Ele enxerga resultados eleitorais como a vitória de Glêdson Bezerra (Podemos) em Juazeiro do Norte como sinais do que chama de "grito de liberdade", que espera que ocorra também em Fortaleza.

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"A partir daí outros pontos vão despertar a consciência de que a gente precisa de mudança de verdade na nossa Terra da Luz". Ele crê que a partir daí será possível construir a base para a derrota do grupo governista estadual. Porém, afirma que a intenção não é ser ele o candidato a governador.

"O povo tá dando gritos de liberdade em vários pontos, mesmo com os poderosos. E isso, naturalmente chega ao fim de ciclo. Esse ciclo está chegando aqui no Estado do Ceará".

Quando questionado se ele é um nome para concorrer a governador em 2022 contra o candidato do grupo de situação, Girão diz que não é sua intenção.

"Considero que tenho trabalho a desenvolver no Senado. E 2022 é muito longínquo ainda. Minha vida está nas mãos de Deus. Sempre esteve nas mãos de Deus. Se depender da minha vontade, eu quero cumprir o mandato no Senado Federal", afirma. Ele aponta que aquele é o espaço onde são decididas suas principais causas em defesa da vida, contra o aborto, e a favor da família.

Porém, não descarta por completo a possibilidade de se candidatar. "Se Ele (Deus) tocar no meu coração, as pessoas acharem que deve ter algum outro tipo de movimento, aí eu vou avaliar essa situação."

Com informações de Gabriela Custódio

 

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