Escreve sobre política, seus bastidores e desdobramentos na vida do cidadão comum. Já foi repórter de Política, editor-adjunto da área, editor-executivo de Cotidiano, editor-executivo do O POVO Online e coordenador de conteúdo digital. Atualmente é editor-chefe de Política e colunista
As equipes do Governo do Ceará e da Prefeitura de Fortaleza devem ter nesta semana a segunda reunião, depois que o governador Elmano de Freitas (PT) e o prefeito José Sarto (PDT) se encontraram no começo do mês. Pontes, que não a dos Ingleses, estão sendo construídas. Mas, perguntado sobre o efeito prático das conversas, Sarto quer esperar para ver as coisas acontecerem de fato e o resultado para a população. Reconhece que nem daria tempo de já ter impacto concreto. Mas, aguarda o dinheiro das parcerias entrar para, de fato, comemorar o entendimento.
PAC para Fortaleza
Sarto, aliás, disse que não há previsão de nenhuma obra do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para Fortaleza. Disse que irá a Brasília, provavelmente próxima semana, para visitar ministérios e pleitear investimentos em grandes obras de infraestrutura. Deverá se valer do ministro pedetista Carlos Lupi (Previdência) para abrir portas, além de membros da bancada federal.
Sarto citou entre as prioridades uma ligação do Bom Jardim à Praia do Futuro, que demanda muitos recursos. Há também demanda para obras sociais, como mais um Cuca.
Remédio em casa na campanha de 2024
O prefeito Sarto anunciou que, a partir de setembro, medicamentos começarão a ser entregues em casa a alguns dos públicos atendidos pela rede municipal. Começará por pessoas acamadas. A promessa já foi feita algumas vezes. Inclusive pelo antecessor e aliado de Sarto, o ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT). Agora, o prefeito assegura que irá acontecer.
Em Maracanaú, o secretário da Saúde, Capitão Wagner (União Brasil), também anunciou o início da entrega de medicamentos em casa para acamados. Os dois são pré-candidatos a prefeito de Fortaleza no ano que vem. O assunto da entrega de medicamentos deverá render na campanha. A conferir de que maneira a candidatura do grupo governista estadual entrará no assunto.
Tempo para Cid agir
O senador Cid Gomes assumiu o PDT cearense em acordo com André Figueiredo após disputa interna motivada pela diferença de visão sobre o rumo do partido. Ocorre o seguinte: pelo que ficou pactuado, o senador só fica na presidência até o fim do ano e devolve a presidência a Figueiredo para um novo mandato, a partir de dezembro.
Conversei com pedetistas de diferentes correntes. Desde os aliados de Sarto até os mais próximos a Cid, há interrogações sobre o acordo firmado pelo senador, pelo qual fica no comando por alguns meses e sai antes do início do ano eleitoral. O que pretenderá fazer nesses poucos meses? Deixará algo tão bem amarrado a ponto de se refletir em 2024? Ninguém entendeu direito.
Fato: Cid é uma raposa política e não dá ponto sem nó. Pode-se não enxergar aonde ele quer chegar, mas ele sabe.
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