Leandro Mazzini é jornalista pós-graduado em Ciência Política pela UnB e escritor e Walmor Parente é jornalista especializado em cobertura do Congresso Nacional e com experiência em rádios, foi repórter da coluna Esplanada antes de se tornar subeditor
Ex-governador de São Paulo por quatro mandatos e com gestão bem avaliada – o que lhe garantiria uma vantagem nas urnas – ele chegará a 2026 balançando na chapa com o presidente Lula da Silva
Um ex-tucano que pousou no ninho do PSB sem garantias eleitorais, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, está num desafio enorme no seu reduto.
Ex-governador de São Paulo por quatro mandatos e com gestão bem avaliada – o que lhe garantiria uma vantagem nas urnas – ele chegará a 2026 balançando na chapa com o presidente Lula da Silva: não há certeza de renovação da dupla na tentativa de reeleição.
Para piorar, Alckmin se vê cercado de cenários incertos. De um lado, o seu tradicional eleitor pode vê-lo como traidor, ao se aliar a Lula e ao PT. Em 2006 disse que a quadrilha queria voltar ao comando do País.
De outro, não tem a simpatia dos petistas e socialistas de seu próprio partido. Como há duas vagas para o Senado, uma pode ser reservada a ele para o grande teste. A conferir.
Flávio x Lula
Os ministros palacianos foram surpreendidos com o resultado da Quaest ontem, que mostra Flávio Bolsonaro (PL-RJ) a apenas 10 pontos do presidente Lula da Silva na corrida pré-eleitoral, na 1ª pesquisa em que surge como o candidato bolsonarista.
Os 36% do Filho Zero Um, que se lançou há uma semana, assustaram. Resta saber, pelas próximas, se o índice é o piso ou o teto do senador.
PP e o PSD
A filiação do ex-governador José Roberto Arruda no PSD, pelo qual quer disputar o GDF, teve a presença do presidente nacional Gilberto Kassab, mas Paulo Octávio, comandante regional do partido, não compareceu.
A ausência reforça a tese de que ele está alinhado com o governador Ibaneis Rocha (MDB) e a vice Celina Leão (PP) – a candidata à sucessão. Não se sabe que mágica Kassab vai fazer. Arruda está inelegível.
Feminicídio paulista
O deputado Guilherme Derrite deixou a Secretaria de Segurança paulista com um problema não resolvido. Quem aponta é o Sindicato dos Delegados de Polícia: de janeiro a outubro, 207 mulheres foram assassinadas no Estado, vítimas de feminicídio.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, SP foi o 26º do País em investimento para combate ao feminicídio em 2024 – e só perdeu para o Maranhão.
Di$paridade
Pesquisa do Oldiversity, da Croma Consultoria, aponta que 82% das mulheres e 66% dos homens concordam que eles ganham mais do que elas, mesmo em cargos iguais.
Além disso, 83% das mulheres e 68% dos homens acreditam que as mulheres ainda são sub-representadas em cargos de liderança. Outro ponto crítico é o acúmulo de funções: 74% das mulheres relatam sofrer sobrecarga conforme avançam profissionalmente.
E as crianças?
A Comissão de Relações Exteriores aprovou Moção de Repúdio ao Governo Lula da Silva por se abster de votar resolução da ONU exigindo a devolução das crianças ucranianas, sequestradas pelos soldados russos nas invasões. Foi aprovada com mais de 90 votos e o Brasil figurou entre os que preferiram a indiferença para não constranger o presidente Vladimir Putin.
ESPLANADEIRA
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