Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito
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A torcida do Fortaleza se deparou durante a semana com a especulação de que o técnico Juan Pablo Vojvoda interessaria ao Racing, da Argentina. É natural a preocupação dos torcedores, mas é preciso ter ciência do quão é natural, também, que ótimos trabalhos chamem atenção do mercado. Ninguém mais vive isolado numa bolha futebolística. Tudo que o Tricolor faz — ou qualquer clube brasileiro da primeira divisão — tem impacto para além das fronteiras.
Custo benefício altíssimo
Vojvoda mostra um trabalho notável com um dos elencos mais baratos da Série A e seu nome vai circular muito por aí ainda. É sinal de reconhecimento e força. Permanecer ou ser seduzido por alguma proposta é do jogo. A escolha sempre será dele, desde que cumpra os acordos e eventuais multas previstas. Assim funciona o mercado, seja no futebol ou não. Muito pior seria para o Fortaleza ter um técnico com trabalho ruim e que não chamasse atenção de ninguém.
Invencibilidade do Ceará
Ao completar 11 jogos sem perder na Série A, o Ceará alcançou uma marca relevante. É agora o time que detém a maior sequência invicta entre os nordestinos no regulamento de pontos corridos (desde 2003). É muito difícil vencer o time de Guto Ferreira. São apenas duas derrotas, mérito evidente de um sistema defensivo firme. No outro lado da moeda, são apenas cinco vitórias, muito em função do nível técnico de seus atacantes. Vejo muita gente criticando o esquema ofensivo do treinador, com razão, mas o grande problema é a falta de qualidade técnica dos atacantes. Ano passado o Ceará jogava do mesmo jeito, mas tinha Vina desequilibrando com gols e assistências. Em má fase, o jogador não tem feito a diferença.
Ataques em baixa
Segue firme a crise ofensiva no Campeonato Brasileiro da Série A. Na atual temporada são apenas 2,22 gols por jogo, média que seria a segunda pior desde 2003, quando a competição passou a ser disputada em pontos corridos. Até 2011 convivemos com ótimas médias, próximas de três gols por partida, mas a partir de 2012 a situação ficou ruim. Não há apenas uma explicação, mas os sistemas táticos da maioria dos técnicos, cada vez mais defensivos, e a falta de qualidade dos atletas são fatores fundamentais. Não dá para ignorar também a melhora técnica dos goleiros, hoje a posição no futebol brasileiro que conta com mais jogadores de qualidade entre todas as outras de linha.
O G-6 entre os ataques mais positivos
Dos 20 clubes na edição 2021, nada menos do que 10 fazem menos de um gol por partida. São ataques inoperantes e constrangedores, que simplesmente esquecem do objetivo maior do futebol. Dos outros 10 que têm média acima de um tento por jogo, apenas seis fizeram mais de 20 gols: Palmeiras (27), Fortaleza, Flamengo e Bragantino (todos com 25), Atlético-MG (23) e Athletico-PR (22). Importante ressaltar que o Flamengo tem 13 partidas disputadas, enquanto o Athletico-PR soma 14. Os demais já disputaram 15 jogos.
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