Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito
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De alguns anos para cá, o Ceará vem investindo nas categorias de base como nunca tinha feito antes na história. A compra do CT de Itaitinga deixa a situação evidente e os bons resultados são nítidos. Como o futebol não é uma ciência exata, os atletas têm desenvolvimentos diferentes quando chegam ao time principal. O aproveitamento depende de uma série de fatores: concorrência, apoio real da comissão técnica, preparo pessoal psicológico e técnico, cenários que vão formando o desempenho do jogador.
O perfil ideal é aquele com contrato longo, que consiga se adaptar logo, dar retorno técnico e agregar potencial de venda dos direitos econômicos. Os mais notáveis no Ceará, recentemente, foram Arthur Cabral e Felipe Jonatan, negociados com Palmeiras e Santos, respectivamente. Lucca Holanda, vendido mês passado pelo clube ao Inter por R$ 1,2 milhão, não entra nesse rol porque não deu retorno técnico e nem teve tempo para isso.
Gabriel Lacerda está nesse caminho do jogador ideal da base. O zagueiro tem apenas 22 anos, fez sua estreia na Série A em 2020, impressionou logo de cara, mas oscilou, falhou em alguns jogos e começou a ser muito pressionando pelas críticas dos torcedores.
Em 2021 o jogo virou. Com a contusão de Luiz Otávio e outros problemas com zagueiros, ele foi mais utilizado e esteve bem. Maduro e com boas atuações, participou de 12 partidas na Série A até agora, fez dois gols e uma assistência. Perdeu a posição porque Guto entendeu que Luiz Otávio merecia a posição de volta.
Nesta semana, Lacerda teve seu contrato renovado até 2024. O menino de Caieiras, interior de São Paulo, além de já dar retorno técnico ao time, possui potencial evidente de negociação futura. Claro, tem que jogar mais e se destacar, mas é justamente o tipo de jogador que o Ceará acerta na preparação.
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